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BC renova previsão do PIB e vê queda de 4,4% em 2020 e retomada de 3,8% em 2021


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Banco Central renovou previsão do PIB para 2020 e 2021, prevendo queda de 4,4% neste ano e alta de 3,8% no ano que vem

O Banco Central (BC) revisou suas expectativas para a atividade econômica em 2020 e agora prevê uma redução de 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020. Em setembro, a autarquia esperava uma queda de 5% . Os números constam no Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira.

O BC também revisou a projeção de crescimento de 2021 de 3,9% no relatório divulgado em setembro para 3,8% no desta quinta-feira (17). Essa recuperação é condicionada, segundo o BC, a uma continuidade da  agenda de reformas e nos “ajustes necessários” na economia brasileira.

De acordo com o BC, a revisão para melhor das projeções de atividade econômica foram influenciados pela “forte recuperação” mostrada no terceiro trimestre, quando o  PIB subiu 7,7% na comparação com o trimestre anterior.

A recuperação ainda é desigual entre os setores, com uma alta no  consumo de bens e um setor de serviços ainda deprimido, pois é o mais afetado pela necessidade de distancionamento social . Para o futuro, o cenário ainda é incerto.

“Prospectivamente, a incerteza sobreo ritmo de crescimento da economia permanece acima da usual, sobretudo para o período a partirdo final deste ano, concomitantemente ao esperadoarrefecimento dos efeitos dos auxílios emergenciais”, diz o relatório.

A nova previsão de queda está mais em linha com a expectativa do Ministério da Economia , que projeta um encolhimento de 4,5% na economia este ano e com o mercado, que, segundo o Boletim Focus, espera uma queda de 4,41% no PIB em 2020 .

No relatório, o BC ainda ressalta que apesar da recuperação considerada forte no terceiro trimestre, já há registro da uma “acomodação” da recuperação, com o início da redução das medidas do governo de enfrentamento à pandemia. O resultado do IBC-Br de outubro, uma espécie de prévia do PIB, já apontava para uma desaceleração com um crescimento de 0,86% em relação ao mês anterior.

“Por outro lado, permanece o otimismo do empresário industrial e aumentam os sinais recentes de recuperação do mercado de trabalho”.

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