Sidney de Oliveira nunca vai esquecer o atendimento que recebeu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante. “Infartei e fui atendido com muito cuidado e atenção. Conseguiram reverter meu quadro, e só tenho gratidão pelo trabalho da equipe”, contou emocionado.
Há 13 anos, a UPA se tornou um ponto essencial de saúde na região. Com quase 95 mil atendimentos registrados em 2024 e mais de 61 mil apenas nos oito primeiros meses deste ano, a unidade mostra seu papel estratégico no Sistema Único de Saúde (SUS), oferecendo acolhimento e cuidado em momentos críticos.
Para Neviton da Silva, gerente da unidade, cada atendimento representa mais do que números. “Comecei aqui enfrentando grandes desafios, mas com o objetivo de criar um ambiente acolhedor desde o primeiro contato. A dedicação da equipe é o que transforma o trabalho em resultados reais para a população”, afirmou.
A pandemia de covid-19 foi um dos períodos mais desafiadores da história da UPA. Débora Oliveira da Silva, enfermeira de urgência e emergência desde 2019, lembra: “Montamos tendas no estacionamento para atender pacientes com covid e reorganizamos toda a unidade. Foi um tempo de medo, mas também de união e superação. A alta do primeiro paciente foi um momento inesquecível”.
Profissionais mais recentes também destacam o espírito colaborativo da equipe. “Mesmo com a pressão dos plantões, conseguimos manter o cuidado humanizado e transformar o trabalho em aprendizado constante”, comenta Isabela Cristina Rocha de Souza, enfermeira desde 2022.
Recentemente, a UPA ampliou seus serviços, passando a oferecer atendimento psiquiátrico, reforçando seu compromisso com a saúde integral da comunidade. Débora Oliveira explica: “É um desafio que assumimos com responsabilidade. Nossa motivação é garantir que cada paciente receba atenção de qualidade, mesmo em situações complexas”.
Neviton finaliza: “A UPA do Núcleo Bandeirante não é apenas um local de atendimento, mas um espaço onde vidas são salvas todos os dias. Cada recuperação é a prova de que nosso trabalho faz diferença e de que o SUS funciona de forma concreta e humanizada”.
