InícioDISTRITO FEDERALTúnel de Taguatinga ganha nota 10 no combate ao Aedes aegypti

Túnel de Taguatinga ganha nota 10 no combate ao Aedes aegypti

Técnicos da Vigilância Ambiental visitaram a construção do Túnel de Taguatinga na manhã desta quinta-feira (23) e constataram que os canteiros da maior obra viária urbana em execução no país têm quesito limpeza entre as suas excelências. As visitas de inspeções ocorrem no local de dois em dois meses.

Profissionais da Vigilância Ambiental percorreram pontos estratégicos do Túnel de Taguatinga e não registraram sujeira nem materiais ou peças descartadas que pudessem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Cinco profissionais do órgão ligado à Secretaria de Saúde percorreram pontos estratégicos do complexo e não registraram sujeira nem materiais ou peças descartadas que pudessem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Cada canto, espaço e perímetro da grande obra foi vistoriado pelos profissionais, que também fiscalizaram tambores, caixas d’água, baldes, pneus ou qualquer repositório que possa vir a se transformar em foco potencial da dengue.

Agente da Vigilância Ambiental, Marineide Cardoso afirmou que é preciso estar atento a cada detalhe, pois um copo descartável ou mesmo uma tampa de garrafa pode ser foco para a dengue

“É um lugar que mexe com muita água. O mosquito só precisa de uma gota para proliferar, qualquer objeto destampado ou mesmo tampado, que tiver algum tipo de abertura, é potencial depósito para o mosquito. Por isso é preciso estar atento a cada detalhe, um copo descartável, uma tampa de garrafa, tudo isso gera foco para a dengue”, salienta a agente da Vigilância Ambiental Marineide Cardoso.

“Existem normas que regulam o funcionamento de um canteiro de obras e tudo está sendo muito bem conduzido pelo consórcio de empresas responsável pela construção do túnel”, garante o secretário de Obras do Distrito Federal, Luciano Carvalho.

A equipe visitou áreas de obra, ou seja, as duas passagens subterrâneas, alojamentos e refeitórios, pontos utilizados pelos cerca de 400 operários que trabalham por lá diariamente

A vistoria acontece num período estratégico, pouco tempo após o início da estiagem das chuvas em Brasília, que geralmente vai de abril a outubro. A equipe visitou áreas de obra, ou seja, as duas passagens subterrâneas, alojamentos e refeitórios, pontos utilizados pelos cerca de 400 operários que trabalham por lá diariamente.

“A obra estava muito limpa e dentro do padrão. Pelo tamanho da área, pelo número de pessoas que circulam por lá todos os dias e por tudo que está sendo feito, merece nota 10”, avalia o agente da Vigilância Ambiental João Ricardo Henrique da Mota. “Para uma obra desse porte, gigantesca, é bastante organizada com relação aos cuidados com a dengue. A gente vê que as pessoas que trabalham aqui têm cuidado com relação a esse assunto”, endossa a colega Marineide Cardoso.

Nos locais em que foi encontrada água empossada, como caixa d’água ou canaletas, os agentes da Vigilância Ambiental aplicaram larvicidas. Cada comprimido é suficiente para 200 litros e tem a função de inibir a proliferação dos ovos dos mosquitos. “Depois que fazemos esse procedimento com os larvicidas, orientamos que os trabalhadores ou moradores continuem o mesmo procedimento usando água sanitária ou cloro, de preferência cloro, que é mais eficiente”, orienta a agente Marineide Cardoso.

Engenheiro de Segurança do Túnel de Taguatinga, Jefferson Gama conta que, semanalmente, os operários são orientados a não deixar materiais, restos de peças e até descartáveis que possam sujar o espaço e, por alguma razão, acumular água. “Trabalhamos com prevenção para evitar focos do mosquito, inclusive aplicando cloro na boca de lobo que recebe água do caminhão pipa que molha a pista para tirar a poeira”, diz.

“Excelente trabalho do pessoal da Vigilância Sanitária porque estamos falando de prevenção a nossa saúde. Passa segurança para os operários, é uma questão prioritária”, reforça o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva.

Fonte: Agência Brasília

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