O DF está em obras, e nesse contexto entram também as escolas da rede pública de ensino. No Gama, 30 das 50 escolas sob a tutela da Coordenação Regional de Ensino passaram ou estão passando por algum tipo de reforma desde o início do ano.
Muitas unidades aproveitaram a pausa causada pela pandemia do novo coronavírus para realizar obras de grande porte, que irão trazer melhorias significativas à estrutura e gerar um ambiente mais confortável e seguro para estudantes e professores.
A Agência Brasília visitou três escolas na cidade: o Centro Interescolar de Línguas (CIL), o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 e a Escola Classe (EC) 15. Somadas, as três unidades já investiram cerca de R$ 1 milhão nos trabalhos de revitalização e geraram 100 empregos diretos e aproximadamente 300 indiretos.
De acordo com a coordenadora regional de ensino do Gama, Cássia Maria Nunes, a oportunidade de realizar as melhorias na estrutura das escolas só é possível com o comprometimento do governo local e da Secretaria de Educação.
“Há um empenho do GDF, na figura do governador, em direcionar recursos para as escolas. Desde o ano passado, a verba do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) não atrasa. Muitos diretores nem acreditavam que o governo teria todo esse compromisso que está tendo, agora temos recurso disponível o ano inteiro”, afirma.
Esse esforço conjunto é uma forma de recompensar o trabalho dos diretores, professores e servidores da Educação. “Os gestores de escolas fazem milagres, eu já fui professora e gestora e sei muito bem dessas dificuldades. Na regional, tentamos sempre conseguir o máximo para todas as escolas. As do Gama são muito antigas, precisamos fazer melhorias em todas”, ressalta Cássia.
Grande escola, grandes melhorias
No Centro Interescolar de Línguas (CIL), diversos serviços estão mudando completamente a cara da unidade, entre eles: colocação de marmorato nas paredes do hall de entrada, reorganização e substituição de estantes e armários da sala dos professores, troca de todo o piso externo, reforma dos banheiros, revitalização do estacionamento e criação de dois pátios externos como área de convivência para os estudantes.
Apesar da unidade ainda estar fechada para os alunos, as melhorias na estrutura não passaram despercebidas.
“Temos recebidos alguns professores que vem aqui às vezes para pegar materiais para preparar as aulas online, e alguns saem daqui chorando porque nunca viram o espaço desse jeito”, conta o diretor do CIL, Flávio da Silveira Campos.
Para se realizar obras desse porte, é necessário um canal de comunicação eficiente entre todas as partes envolvidas, e o exemplo dado pela educação do DF é um destaque, como destaca Flávio. “A Regional tem dado todo apoio a qualquer diretor do Gama, nós somos gratos porque as portas de lá sempre estão abertas. O diálogo é sempre franco e aberto, o CIL agradece por essa parceria tanto com a Regional quanto com a Secretaria de Educação. Todos os documentos e autorizações que pedimos, nenhum foi negado”.
A base vem forte
No CEF 11 e na EC 15, o foco foi, literalmente, na base: em ambas, os pisos foram e estão sendo trocados, gerando um espaço mais seguro e acessível para os estudantes. O diretor da Escola Classe 15, Cledilson Siqueira Lisboa, destaca a importância do novo piso de concreto usinado nos pátios externo e interno da unidade: “As crianças da Educação Infantil utilizam muito ele, principalmente a parte interna, era muito desnivelado, e agora temos um pátio seguro para eles correrem e brincarem à vontade”.
Já no Centro de Ensino Fundamental 11, além da troca do piso, os banheiros foram completamente reformados e quatro novas salas de aula foram construídas.
“É uma benfeitoria para os nossos alunos, vai melhorar o bem estar de todos. Tudo o que está sendo feito é em prol dos estudantes. É importante demais isso, dá um prazer, oferecer aos alunos um ambiente bom para se estudar, para se estar”, ressalta o diretor da unidade, Luiz Antônio Fermiano.