Em caráter experimental, a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), em parceria com a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secti-DF) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), inicia, nesta terça-feira (24), testes com totens de segurança no Setor Comercial Sul e ao lado da Praça do Relógio, em Taguatinga. O objetivo é que a nova tecnologia contribua com atendimento de emergências, redução da criminalidade, investigações criminais e, principalmente, com a sensação de segurança da capital.
“Somos a segunda cidade mais segura do país e temos reduções criminais muito importantes. Nosso objetivo é que essa nova tecnologia possa contribuir com a sensação de segurança da população e refletir esses dados. Inicialmente, funcionará em caráter experimental. A permanência da nova ferramenta, e a implementação em outras regiões administrativas, dependerá da efetividade e análise de relatórios”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
A tecnologia está presente em outros 14 estados brasileiros, como São Paulo e Pará | Foto: Divulgação/SSP-DF
“Estamos avançando na construção de uma Brasília mais inteligente, conectada e segura. O conceito de cidades inteligentes vai muito além da tecnologia: ele exige integração, planejamento estratégico e uma visão colaborativa entre as secretarias. A parceria com a Secretaria de Segurança Pública, materializada nos totens de segurança instalados em Taguatinga e no Setor Comercial Sul, é um exemplo claro de como a inovação pode ser aplicada para atender às necessidades reais da população. Esses dispositivos, localizados em áreas de alta circulação, têm como objetivo promover mais segurança e acessibilidade. Inicialmente, os totens funcionarão em fase de testes, período em que serão elaborados relatórios e análises para avaliar a efetividade da tecnologia”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Leonardo Reisman.
Os postes de segurança poderão integrar o sistema Projeto de Videomonitoramento Urbano do Distrito Federal (PVU). Além de funcionarem como um sistema de acionamento de emergências, as seis câmeras – sendo quatro fixas, uma móvel e outra que será possível visualizar quem fizer o acionamento – poderão contribuir com investigações policiais. As imagens serão direcionadas ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) e ao Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).
“O Copom da PMDF, responsável pelos atendimentos de urgência e emergência da corporação, disponibilizará dois atendentes por equipe de serviço, com o objetivo de receber os chamados originários dos totens de segurança e direcionar o atendimento ao cidadão aumentando assertividade no emprego de policiais militares, reduzindo o tempo de atendimento e prevenindo trotes, gerando em consequência uma maior satisfação dos usuários e preservando a integridade institucional da PMDF”, explica a comandante-geral da corporação, Ana Paula Barros.
“Somos a segunda cidade mais segura do país e temos reduções criminais muito importantes. Nosso objetivo é que essa nova tecnologia possa contribuir com a sensação de segurança da população e refletir esses dados”
Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF
A tecnologia está presente em outros 14 estados brasileiros, como São Paulo e Pará. Personalizados, os equipamentos possuem quatro metros de altura e reúnem várias funcionalidades em um único dispositivo, incluindo estrutura robusta, sistema de giroflex que remete às viaturas policiais, comunicador de alta potência que envia alertas à população e mensagens automáticas de áudio para campanhas educativas e orientativas, além de monitoramento simultâneo por câmeras 360°.
“O uso das imagens captadas pelas câmeras de segurança pode contribuir com o encurtamento do tempo de investigação e consequente responsabilização mais rápida do infrator, auxiliando nas investigações realizadas. Além disso, possibilita o emprego de um policiamento mais inteligente e mais efetivo”, ressalta Avelar.
Ao acionar o totem, o cidadão será atendido pelo Copom, responsável pelo monitoramento. Serão dois toques: no primeiro aparecerá uma mensagem certificando que o equipamento deve ser utilizado somente em situações emergenciais e, com o aceite do cidadão, a PMDF será acionada, imediatamente.
Os dispositivos funcionarão em fase de teste, por 90 dias. Após o período, serão feitos relatórios e análises para demonstrar a efetividade da tecnologia.
A definição dos locais foram áreas de interesse permanente, com base em manchas criminais que indicam dias, horários e pontos de maior incidência criminal, além de locais com grande circulação de pessoas. “O principal critério para a definição dos locais de instalação dos equipamentos foram as áreas com base em levantamentos realizados pela SSP e forças de segurança”, explica o secretário da SSP-DF.
Cidade Mais Segura
O DF Mais Seguro – Segurança Integral adota uma abordagem estratégica baseada em seus eixos principais, que abrangem diferentes segmentos da sociedade e a segurança nas áreas rurais. O sistema de videomonitoramento integra o primeiro dele, o Cidade Mais Segura. O foco é a transformação urbana e a criação de espaços mais seguros para os cidadãos.
*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)
Fonte: Agência Brasília
