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Segurança Pública do DF inicia tratativas para a segunda fase da campanha nacional de identificação

Após o Governo Federal lançar a segunda fase da Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) deu início, nesta semana, às tratativas para a implementação dessa nova etapa no DF.

A equipe de gestores da pasta, por meio da Subsecretaria de Integração de Políticas em Segurança Pública (Subisp), participou, na última terça-feira (18), de uma reunião na sede do MPDFT para discutir os desdobramentos e a operacionalização da campanha.

Inicialmente, serão coletadas impressões digitais e fotografias. Caso a identidade não seja confirmada, o próximo passo será a coleta de material genético (DNA) da pessoa acolhida, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) | Foto: Divulgação/SSP-DF

Nesta fase, profissionais da saúde e da assistência social receberão capacitação para acolher e encaminhar pessoas sem identidade conhecida que chegam a suas instituições. O objetivo é que os protocolos específicos de segurança pública facilitem a identificação dessas pessoas e, sempre que possível, permitam o reencontro com suas famílias. As ações incluem as secretarias de Saúde (SES-DF) e de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF).

“Cada pessoa que desaparece carrega uma história que não pode ser esquecida. Nossa missão é garantir que serão feitos todos os esforços para a sua localização. Precisamos estruturar um fluxo de trabalho eficiente para que os profissionais que lidam com essas situações saibam exatamente o que fazer. Nosso compromisso é utilizar todo o aparato da segurança pública para restaurar essas identidades e, quem sabe, devolver essas pessoas ao convívio de suas famílias”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

Ao acolher alguém nessa situação, o ponto focal da instituição deverá entrar em contato com a SSP-DF para solicitar o apoio, como explica o subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes. “Por trás de cada nome não reconhecido, há uma família esperando notícias, há uma mãe que não dorme, um filho que sente saudades, um irmão que ainda tem esperança. Por isso, estamos criando um fluxo de atendimento ágil, com pontos focais treinados para lidar com essas situações. Não basta apenas identificar essas pessoas; queremos trazer alívio para as famílias que vivem o tormento da incerteza.”

Inicialmente, serão coletadas impressões digitais e fotografias. Caso a identidade não seja confirmada, o próximo passo será a coleta de material genético (DNA) da pessoa acolhida, pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Etapas da mobilização nacional

A mobilização possui três fases e teve início em agosto de 2024. A primeira etapa foi dedicada à coleta de amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas, realizada em quase 300 pontos espalhados pelo Brasil. Embora essa fase inicial tenha sido concluída, a coleta de DNA continuará ao longo do ano, mantendo viva a esperança de reunir aqueles que um dia se perderam de suas famílias.

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

Fonte: Agência Brasília

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