InícioDISTRITO FEDERALProjeto do GDF transforma áreas que eram usadas para descarte irregular

Projeto do GDF transforma áreas que eram usadas para descarte irregular

De Cara Nova. O nome do projeto do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) reflete o objetivo da ação: transformar espaços que antes eram usados como ponto de descarte irregular de lixo. Além de limpar os locais, a autarquia também investe na ornamentação, exatamente para evitar que se despejem resíduos nessas áreas.

Pontos de descarte, situados em locais de urbanização e ajardinamento, vão sendo distribuídos por todo o DF  | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

“O projeto surgiu no início do ano passado, em decorrência do grande número de casos de dengue”, lembra o subdiretor de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. “Houve uma determinação para que o SLU intensificasse a limpeza dos locais de descarte irregular, e nós iniciamos também um projeto de revitalização, com plantio de árvores e ornamentação, colocando pneus justamente para tentar inibir o descarte.”

Desde então, 21 locais receberam o De Cara Nova. O 21º ponto foi inaugurado recentemente, no Riacho Fundo II. A avaliação tem sido positiva. “A gente viu que a população abraçou a ideia, deixou de fazer o descarte, e houve uma procura maior pelos papa-entulhos”, aponta o gestor.

Descarte adequado

Os papa-entulhos a que ele se refere são espaços adequados para descarte de materiais volumosos, como restos de obra, móveis velhos e restos de poda. Há 23 desses equipamentos espalhados pelo Distrito Federal, bem como 625 papa-lixos — para resíduos menores — e 616 papeleiras, que são as lixeiras convencionais. Placas nas áreas do De Cara Nova indicam para o descarte correto nesses equipamentos. O SLU adverte: descarte irregular é crime ambiental que pode render multa de R$ 2,7 mil a R$ 27 mil.

E, de fato, a população abraçou a iniciativa. “Tinha muito lixo antes, mas agora está bem melhor, pararam de jogar”, relata Letícia Moreira, que mora próximo à Estrada Parque Contorno (DF-001), no Paranoá, um dos primeiros locais a receber o De Cara Nova. “Colocavam fogo, e essa fumaça incomodava demais a gente”, emenda a aposentada Glória Martins, também moradora da região. “Tenho um vizinho que tem falta de ar, e ele sofria. Tinha dia que a gente fechava porta e janela, porque só respirava fumaça”.

Fonte: Agência Brasília

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