A aposentada Izilda Nascimento, 73 anos, moradora de Ceilândia, se sentiu improdutiva e com a saúde mental abalada ao se deparar com a realidade de não ter mais uma atividade profissional e a rotina de sair todo dia para o trabalho. “Após me aposentar, entrei em depressão. O Programa Viver 60+ me devolveu a alegria, com amizades e atividades que deram novo sentido à minha vida”, celebrou, referindo-se à iniciativa mantida pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF).
O de Izilda vai ao encontro da mensagem da campanha Janeiro Branco, que ao longo deste mês reforça a importância de cuidar da saúde mental em todas as etapas da vida. A saúde mental desse público é uma prioridade do Viver 60+, que oferece atividades, serviços e políticas públicas ao longo de todo o ano voltadas ao acolhimento e fortalecimento emocional das pessoas idosas.
Em 2024, por exemplo, a iniciativa beneficiou mais de 7 mil pessoas idosas, com ações como caminhadas, ginástica, aulas de dança, bailes e passeios a pontos turísticos, zoológico e cinema, entre outros.
Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a construção de uma sociedade mais saudável e inclusiva passa pela valorização da vida em todas as fases, especialmente no cuidado com aqueles que ajudaram a construir nosso presente. “Cuidar da saúde mental dos idosos é cuidar da dignidade e do bem-estar de quem merece todo o nosso respeito e atenção”, destacou.
Entre as ações realizadas pelo Viver 60+, destacam-se:
• Grupos de convivência: Espaços para socialização, troca de experiências e fortalecimento de laços afetivos, fundamentais para combater o isolamento;
• Oficinas e atividades físicas: Práticas que estimulam a mente e o corpo, promovendo bem-estar e autoestima;
• Apoio psicológico e orientações: Atendimento para identificar e enfrentar questões emocionais comuns na terceira idade.
*Com informações da Sejus-DF
Fonte: Agência Brasília