Parcerias, demandas e projetos futuros foram tema da visita do secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, nesta terça-feira (9), à Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). Recebido pela diretora executiva da Fepecs, Inocência Rocha, o secretário discutiu os temas ligados à área de educação em saúde juntamente com os diretores das escolas mantidas pela fundação: Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs’) e Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus).
“É fantástico ter uma escola de saúde vinculada à secretaria. Precisamos aproveitar essa oportunidade para alcançar objetivos grandiosos na área de atenção à saúde”, afirma o secretário. A Fepecs foi fundada em 2001, sendo a única fundação de educação no país agregada a uma secretaria de saúde.
Por ser ligada à pasta do Governo do Distrito Federal, o corpo docente é formado por servidores diretos da secretaria. Além disso, as escolas mantidas pela fundação podem oferecer estágio aos alunos nos diversos hospitais e unidades de saúde da rede pública, formando profissionais altamente capacitados.
“É muito importante ter o presidente conhecendo e se inteirando dos problemas e de todos os trabalhos que são desenvolvidos nessa fundação”Inocência Rocha, diretora executiva da Fepecs
O secretário de Saúde ressalta, ainda, a importância de concentrar esforços para realizar um trabalho conjunto, aproximando as escolas da Fepecs às demais áreas da Secretaria de Saúde, para que a rede funcione de maneira integrada. “É preciso aproximar a assistência do ensino”, enfatiza o secretário, que também é o presidente da fundação.
“É muito importante ter o presidente conhecendo e se inteirando dos problemas e de todos os trabalhos que são desenvolvidos nessa fundação”, destaca Inocência Rocha, diretora executiva da Fepecs. Entre as expectativas da diretora estão maior investimento no corpo docente, além de relatórios de simulação realística e da abertura de novos cursos de graduação na Escs.
Novos cursos
A Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) tem, atualmente, mais de 2,7 mil estudantes, divididos entre os cursos de graduação (Medicina e Enfermagem), especialização, residência médica, mestrados e doutorado. Para atender a crescente demanda do setor de saúde por profissionais, está nos planos da ESCS ampliar a oferta de cursos da instituição.
A diretora da escola, a pediatra Marta Rocha, planeja a abertura de cinco novos cursos de graduação: fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição, psicologia e gestão em saúde. “Com a criação de novos cursos e com a ampliação da atuação dos nossos estagiários dentro da SES para que possamos atender de forma mais harmônica a secretaria e a população”, afirma a diretora.
Parcerias
No âmbito da Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) é discutida a possibilidade de cursos em parceria com organizações militares, como o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF). A corporação tem interesse em oferecer formação de técnico em enfermagem para os bombeiros militares.
Para que as parcerias se realizem, o diretor da instituição, Roberto Carlos, aguarda liberação de mais docentes para os cursos técnicos: “Somente com essa aproximação o secretário vê a atual necessidade da nossa escola. Se temos docentes, qualificamos mão de obra. É tudo o que queremos”, afirma o diretor.
A Etesb é a escola responsável pela formação de técnicos em enfermagem, em análises clínicas e em saúde bucal. Desde a fundação, em 1960, já formou mais de 10 mil profissionais.
Educação para servidores
A Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus) trabalha na capacitação e educação em saúde para os servidores da Secretaria de Saúde. Além disso, também possui a Gerência de Estágios, responsável por organizar as atividades de estágio no âmbito da SES. Apenas no primeiro semestre de 2021, foram 24 mil estagiários na rede pública do DF.
Durante a pandemia, as atividades de capacitação de servidores não pararam. A plataforma EAD da escola tem mais de 16 mil alunos cadastrados. Além disso, há também a oferta de cursos presenciais (dentro das medidas de segurança contra a covid-19) e cursos híbridos. Para auxiliar na educação continuada dos profissionais que atuam na ponta, a Eapsus possui 13 núcleos de educação permanente, espalhados pelas regiões de saúde.
A diretora da Eapsus, Adriana Pederneiras, avalia positivamente a possibilidade de maior integração com outros campos da saúde. “Nós estamos à disposição para capacitar os servidores. É muito importante essa aproximação do conhecimento, principalmente para que a secretaria nos passe as demandas educativas em saúde”, conclui a diretora.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Fonte: Agência Brasília