InícioDISTRITO FEDERALObra do Complexo Viário do Jardim Botânico recebe trabalho de concretagem

Obra do Complexo Viário do Jardim Botânico recebe trabalho de concretagem

As obras do Complexo Viário do Jardim Botânico, na altura do km 27,2 da DF-001, estão em ritmo acelerado. Por trás dos tapumes, colocados para garantir a segurança da população durante a execução do projeto, estruturas de contenção estão sendo colocadas nas áreas escavadas. Paralelamente a isso, nos pontos mais avançados está sendo feita a projeção do concreto. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) na obra é de R$ 33,5 milhões.

Serão dois viadutos e uma trincheira em escavação com 1,5 km de extensão. O complexo ajudará a desafogar o trânsito não apenas do Jardim Botânico, mas beneficiará moradores de diversas regiões como São Sebastião, Lago Sul, Tororó, Café Sem Troco, Jardim ABC e PAD-DF. O método de trincheiras usado no complexo é o mesmo utilizado em outras intervenções viárias do DF, como o Túnel Rei Pelé, e a divisão das vias será semelhante à estrutura atual do Balão do Aeroporto.

O complexo vai desafogar o trânsito no Jardim Botânico e também beneficiará moradores de São Sebastião, Lago Sul, Tororó, Café Sem Troco, Jardim ABC e PAD-DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

No total, serão escavados 7,5 metros, na parte mais profunda da trincheira. Concluída a atual fase, serão implantados os tirantes, que são estruturas que servem para estabilizar e proteger o solo com contenção lateral. Até o momento, já foram executadas 1.400 estacas e escavados 50 mil metros cúbicos de terra da trincheira, o que representa metade da escavação. Após a escavação e os tirantes, é aplicado o concreto projetado.

O mesmo processo será repetido nos 3,5 metros que serão escavados na próxima fase. Para concluir, haverá o tratamento da via, que consiste na terraplanagem. Em seguida, será a vez do asfalto. As etapas finais da obra incluem serviços de drenagem pluvial e sinalização horizontal e vertical, ciclovia, passarela, muro de “terra armada”, urbanização e paisagismo.

“Tenho certeza que vai melhorar muito. O movimento de carros é muito grande”, diz o pintor João Barbosa

Cerca de 50 mil metros cúbicos de terra já foram retirados do local. Essa terra é usada em outras obras executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) e para a recomposição às margens das rodovias. Cerca de 200 pessoas trabalham direta e indiretamente na obra, 12 horas por dia, de domingo a domingo.

“Com o complexo viário não haverá mais parada, o que fará o trânsito fluir muito melhor porque não haverá mais esse ponto de retenção”

Keila Bento de Oliveira, engenheira civil

A engenheira civil executora da obra do DER-DF, Keila Bento de Oliveira, observa que esta é a região que mais cresce no DF, o que consequentemente intensifica a circulação de veículos. “Antes, havia uma rótula. Com o complexo viário não haverá mais parada, o que fará o trânsito fluir muito melhor porque não haverá mais esse ponto de retenção”, destaca. Além disso, ela lembra que todos os cuidados com a execução da obra estão sendo tomados, desde a fiscalização do próprio DER-DF até o investimento realizado, com acompanhamento do Tribunal de Contas do DF (TCDF). “A nossa maior preocupação é com a segurança das pessoas.”

O viaduto é construído com três faixas nos dois sentidos, para garantir um tráfego mais organizado e sem interrupções. Quem estiver indo ou voltando da Ponte JK passará por baixo, enquanto aqueles que desejarem ir para o Lago Sul utilizarão a parte de cima. A estrutura acabará com os engarrafamentos constantes no entroncamento da DF-035 (EPCV) com a DF-001 (EPCT).

Os pintores João Barbosa, de 65 anos, e Tadeu Barbosa, de 34 anos, pai e filho, acreditam que o complexo viário vai desafogar o trânsito na região. Moradores de São Sebastião, trabalham no Jardim Botânico.

“Tenho certeza que vai melhorar muito. O movimento de carros é muito grande”, disse João. “Quando estiver pronto, vai ficar tranquilo”, completa o filho Tadeu. O engenheiro de segurança Sérgio Wendell, de 48 anos, morador do Mangueiral, concorda com eles. “Vai melhorar com certeza”, afirma.

Fonte: Agência Brasília

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