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O benefício e a orientação do Bolsa Maternidade

Ana Beatriz de Moura Nascimento (18), conheceu o Bolsa Maternidade pela internet e retirou o kit no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT)| Foto: Divulgação/Sedes

Você sabia que as mães que recebem o Bolsa Maternidade retiram o kit nos bancos de leite públicos do DF? A ideia dessa parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Saúde é viabilizar que as mães em vulnerabilidade social, ao se deslocarem para receber o enxoval do bebê, sejam também orientadas pelas enfermeiras dos bancos de leite sobre a amamentação e os cuidados para garantir o aleitamento materno, de preferência exclusivo até os seis meses, como preconiza a Organização Mundial da Saúde.

“O Bolsa Maternidade foi pensado desde o início neste contexto, de incentivo à amamentação e à doação de leite materno, porque as mães, ao conhecerem a estrutura dos bancos, já sabem onde doar, em caso de excesso de leite; sabem onde procurar ajuda se tiverem dificuldade; e, mais importante, são sensibilizadas sobre a importância de ofertar sempre o aleitamento”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

A amamentação previne doenças, contribui para o crescimento saudável do bebê e fortalece o vínculo entre mãe e filho. Esse é o foco do Agosto Dourado, mês do aleitamento materno.

“O Bolsa Maternidade foi pensado desde o início como incentivo à amamentação e à doação de leite materno”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social

Mãe da pequena Ester, de três meses, Ana Beatriz de Moura Nascimento (18), conheceu o Bolsa Maternidade pela internet e retirou o kit no banco de leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

“Eu já tinha recebido orientações sobre como amamentar na maternidade, mas é sempre bom reforçar porque quero amamentar minha filha até, pelo menos, os dois anos dela. Quero dizer às outras mães que não desistam, porque amamentar é vida para nós, como mães, e para o bebê”, recomenda Ana.

A enfermeira Maria das Graças Cruz Rodrigues, coordenadora do Centro de Referência em Bancos de Leite Humano do DF, ressalta que o fortalecimento dessa rede de apoio para incentivar essas mães que já estão em risco social contribui para manter a amamentação.

“No banco de leite, elas apresentam os documentos e retiram o kit do Bolsa Maternidade, que já deve estar liberado pela Sedes. No ato da entrega, nós tiramos as dúvidas, perguntamos como a mãe está se sentindo em relação à amamentação, e, se ela tiver dúvidas, damos as orientações que ela precisar. O banco de leite é, de fato, o melhor lugar”, destaca.

“Vale lembrar que a mãe vai receber as primeiras orientações, mas sempre reforçamos que, se ela tiver dificuldade em casa e não conseguir resolver sozinha, deve procurar o banco de leite mais perto da casa dela a qualquer momento. Essas dificuldades podem, muitas vezes, ser sanadas com orientações simples”, explica Maria das Graças Rodrigues.

Mas a coordenadora reforça: “A família também pode proteger a amamentação com apoio à essa mãe, fazendo um trabalho doméstico, ou até cuidando do filho mais velho. É dar condições para que essa mãe amamente seu filho”, acrescenta.

“Eu fiz o cadastro do Bolsa Maternidade pelo site da Sedes. Fiquei feliz porque essa bolsa tem toalha, manta, pomada e roupinha. É realmente bom para quem precisa”Ana Beatriz Nascimento, 18 anos, mãe

Bolsa Maternidade

Ana Beatriz Nascimento é uma das 1.647 mães que já receberam o enxoval do Bolsa Maternidade neste ano. Depois que é autorizada a concessão do benefício pela Secretaria de Desenvolvimento Social, as famílias devem retirar a bolsa até noventa dias após o nascimento do bebê em qualquer banco de leite público do DF, o mais próximo de casa.

O Bolsa Maternidade é um benefício eventual, voltado para as famílias em situação de vulnerabilidade social cadastradas nos Centros Referência em Assistência Social. As mães recebem um kit com 21 itens, entre roupinhas, mantas, fraldas, lenços umedecidos, pomada, tudo que é necessário para dar conforto às famílias nos cuidados com o bebê nos primeiros dias de vida

“Eu fiz o cadastro do Bolsa Maternidade pelo site da Sedes. Fiquei feliz porque essa bolsa tem toalha, manta, pomada e roupinha. É realmente bom para quem precisa”, comemora a beneficiária.

Para receber o benefício, as famílias devem ter renda per capita inferior a meio salário mínimo e morar no DF há, pelo menos, seis meses. O pedido para a concessão do Bolsa Maternidade deve ser feito a partir da confirmação da gravidez, até 30 dias após nascimento do bebê. O cadastro é feito pelo site: http://www.bolsamaternidade.sedes.df.gov.br:8080/bolsamaternidade/index.html.

O Bolsa Maternidade foi incluído em 2020 como uma das modalidades do Auxílio Natalidade, benefício que já era concedido pela Sedes. Para ter acesso, as mães devem procurar o Centros de Referência de Assistência Social (Cras) para receber a pecúnia de R$ 200. O benefício vale também para os pais adotivos.

 

*Com informações da Sedes

Fonte: Agência Brasília

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