InícioDISTRITO FEDERALMais de 80 remédios para tratamento do câncer ficam isentos de ICMS

Mais de 80 remédios para tratamento do câncer ficam isentos de ICMS

“O governo abre mão de uma receita, mas amplia o acesso da população a esses medicamentos ao reduzir os custos para o cidadão”Paco Britto, governador em exercício

A partir de agora, pacientes que comprarem medicamentos para tratamento de câncer pagarão menos. Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (20) o decreto do governador em exercício, Paco Britto, que isenta 81 remédios do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).

Além de beneficiar o consumidor final, a lei vai baratear também os custos para o próprio Governo do Distrito Federal (GDF) na compra dos remédios – muitos usados na rede pública de saúde. “O governo abre mão de uma receita, mas amplia o acesso da população a esses medicamentos ao reduzir os custos para o cidadão”, explica Paco Brito.

Em março deste ano, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou convênios garantindo a alguns produtos a isenção, que já havia sido autorizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O pedido de homologação foi encaminhado ao Legislativo pelo governador Ibaneis Rocha. Lá, os projetos de decreto foram aprovados por unanimidade pelos 18 distritais presentes à sessão.

“A medida também vai representar economia de recursos públicos e melhoria no atendimento de quem depende do SUS”Osnei Okumuto, secretário de Saúde

A renúncia de receita por parte do Executivo com a comercialização desses insumos até 2023 ultrapassa a casa dos R$ 5 milhões. “É mais uma medida importante que o governo adota”, enfatiza o secretário de Economia, André Clemente.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, lembra que a isenção do imposto é justa, por aumentar a esperança de cura de milhares de brasileiros que lutam contra o câncer. A decisão, pontua o gestor, garante benefícios ao paciente, que passa a ter mais facilidade de obter medicamentos, ao mesmo tempo em que barateia custos de aquisição para a rede pública. “A medida também vai representar economia de recursos públicos e melhoria no atendimento de quem depende do SUS”, reforça.

Fonte: Agência Brasília

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