Representantes das instituições discutiram eixos de atuação e fluxos mais ágeis para desarticular redes criminosas.
Representantes da Promotoria de Justiça de Entorpecentes reuniram-se nesta segunda-feira, 20 de outubro, com o comando da Rotam, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O objetivo foi alinhar procedimentos operacionais e jurídicos relativos às prisões em flagrante por tráfico de drogas, decorrentes do trabalho de inteligência e do serviço velado da corporação.
No encontro, foi feita uma apresentação da Rotam e do seu apoio logístico ao sistema penitenciário. O batalhão detém uma Agência de Inteligência própria, com um efetivo total de 200 policiais. Para atuar no serviço velado e tático, o policial militar deve possuir cursos específicos de inteligência e de plano tático, além da formação de praça. Os métodos de levantamento de informações incluem patrulhamento tático-orientado, denúncias anônimas, Disque Denúncia e monitoramento de redes sociais.
Integração institucional
Os participantes definiram eixos de atuação conjunta para reforçar o enfrentamento ao tráfico de drogas. As instituições se comprometeram a desenvolver e formalizar estratégias operacionais e de inteligência que ampliem a eficácia das ações voltadas à persecução penal. O objetivo é garantir a produção de provas robustas e documentadas.

Estiveram presentes os promotores de justiça Neurimar Patrícia Ribeiro, Luciana Rodrigues, Isabella Chaves, Karine Goulart, Luiz Humberto de Oliveira, Nicole Assis, Gabriela Gonzalez e Mariana Nunes e a Analista Processual Rafaela Vitorino da Silva Rocha. As instituições também conversaram sobre a criação de um fluxo de trabalho mais ágil e eficiente para a solicitação de utilização provisória e o perdimento de bens e veículos apreendidos, em favor da Rotam, para um melhor aparelhamento para o combate ao tráfico de drogas.
A promotora de Justiça Neurimar Patrícia Ribeiro considerou que a reunião representa um passo significativo para o fortalecimento da integração entre o Ministério Público e as forças de segurança pública. “Essa aproximação institucional é essencial para garantir que as ações de combate ao tráfico sejam pautadas não apenas pela eficiência policial, mas também pela estrita observância dos direitos e garantias fundamentais, assegurando a legitimidade das provas produzidas e a efetividade da persecução penal”, afirmou.
“A atuação coordenada entre o Ministério Público e a Rotam contribui para o aprimoramento das abordagens, a correta formalização das prisões e o fortalecimento da credibilidade das ações estatais perante a sociedade. Além disso, promove a construção de uma relação de confiança e diálogo contínuo entre as instituições, o que potencializa os resultados no enfrentamento qualificado e responsável ao tráfico de drogas”, completou.
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