Os viadutos localizados nas alças de retorno entre o Eixo Rodoviário Leste (ERL) e o Eixo Rodoviário Oeste (ERW) passam por obras de recuperação estrutural. O Governo do Distrito Federal (GDF) investe R$ 13,5 milhões na intervenção, que vai aumentar a longevidade dos elevados e trazer mais segurança para a população. Os trabalhos ocorrem nos trechos paralelos ao Setor Bancário Norte, próximos aos edifícios dos Correios e Vale do Rio Doce, e após o Buraco do Tatu, na Rodoviária do Plano Piloto, no sentido Sul/Norte pelo Eixão. O serviço é executado por uma empresa de engenharia contratada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
De acordo com o engenheiro da obra Paulo Henrique Jardim Thees, a recuperação dos viadutos abrange uma série de ações, desde limpeza da estrutura, tratamento de armaduras corroídas e reparo de fissuras até demolição e reconstrução de lajes e pavimentos asfálticos
“O viaduto já tem mais de 50 anos e não teve nenhuma intervenção de lá pra cá, então é necessário fazer esse reforço estrutural. Além de retirar aqueles vergalhões que estão sob os viadutos que não se adequam mais, estamos fazendo uma manutenção preventiva para evitar o risco de qualquer colapso de estrutura”, detalhou Thees.
Atualmente, a passagem de veículos pesados é proibida pelo viaduto, um problema que será solucionado pela obra em andamento, que implementa a mudança de trem-tipo (um conjunto de cargas móveis) 36 para 45 e evita a sobrecarga na estrutura. O projeto também contempla o reforço estrutural com a instalação de novas lajes de concreto armado e a reforma estética das estruturas, com pintura antipichação e a reconstrução de guarda-corpos e passeios de pedestres.
Recuperação da estrutura
Trabalhando há 34 anos na região, o comerciante Claudio Alves da Silva, 62 anos, diz nunca ter visto uma obra dessa magnitude nos viadutos. “Acho bastante válidas as obras que o governo está implantando no Setor Bancário Norte; estão bem sinalizadas, já foram bem divulgadas, e não se pode deixar isso para depois, para não dar um transtorno maior. Essa obra está sendo bem-vinda para a nossa capital”, afirmou.
Para a analista Arinete Cintra, 57, toda obra pode causar incômodos durante a execução, mas as intervenções são necessárias durante os serviços de manutenção que garantem mais segurança. “Apesar dos transtornos que causam para a população, tanto para os condutores quanto para os pedestres, é imprescindível que ocorram essas obras, porque, com o decorrer do tempo, as estruturas vão se desgastando e precisam dessas manutenções”, reforçou.
Desvios
Para a execução da obra, o fluxo de veículos foi deslocado para alças de acesso, sendo uma próximo ao edifício dos Correios e outra ao lado do edifício Vale do Rio Doce. “Essas duas alças não atrapalham os eixinhos, mas ajudam a desviar o trânsito que atualmente estava passando por baixo do viaduto. Têm o mesmo efeito das alças que foram feitas na época de reconstrução do viaduto que caiu na parte sul, em que a fluidez dos carros é mantida”, esclarece o diretor de Planejamento e Projetos da Novacap, Carlos Spies.
“Foi feita uma análise pensando no melhor desvio possível, com a sinalização presente nos locais que serão executados os desvios. O primeiro desvio retira o acesso ao eixinho, mas permite um trânsito livre no sentido Sul/Norte. Já quem estiver transitando nos eixinhos vai ter o acesso contínuo nesse trecho”, complementou o engenheiro da obra.
O projeto foi pensado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) para causar o menor impacto possível. Ainda que não seja necessário, uma vez que os desvios mantêm o tráfego na região, a população pode escolher caminhos alternativos para acessar a Asa Sul, como as vias L2 Norte e W3 Norte, além da Estrada Parque das Nações.
Trabalhando há 34 anos na região, o comerciante Claudio Alves da Silva, 62 anos, diz nunca ter visto uma obra dessa magnitude nos viadutos. “Acho bastante válidas as obras que o governo está implantando no Setor Bancário Norte; estão bem-sinalizadas, já foram bem divulgadas, e não se pode deixar isso para depois, para não dar um transtorno maior. Essa obra está sendo bem-vinda para a nossa capital”, afirmou.
Para a analista Arinete Cintra, 57, toda obra pode causar incômodos durante a execução, mas as intervenções são necessárias durante os serviços de manutenção que garantem mais segurança. “Apesar dos transtornos que causam para a população, tanto para os condutores quanto para os pedestres, é imprescindível que ocorram essas obras, porque, com o decorrer do tempo, as estruturas vão se desgastando e precisam dessas manutenções”, reforçou.
Fonte: Agência Brasília