Além de uma iluminação especial que já chama a atenção por si só, a Praça do Cruzeiro, situada perto do Memorial JK, conta ainda com outros atrativos que valem a pena ver de perto: o palco com diversas atrações diariamente e também o artesanato de Brasília.
Por iniciativa da Secretaria de Turismo (Setur), foram montados seis estandes de exposição do melhor do artesanato brasiliense. A ação faz parte do projeto Artesanato Brasília, que expõe seu nome na fachada de cada um dos contêineres que embalam os estandes.
Lá são confeccionados bordados, cartonagem, cerâmica, três modalidades de costura (patchwork, retalho e confecção de boneca de pano), crochê, flores do Cerrado, entalhe em madeira, marcenaria, marchetaria, mosaico, ourivesaria, pintura a mão livre, renda macramê, renda renascença e tapeçaria arraiôlo.
Por meio de editais de chamamento público, a Setur selecionou 60 artesãos. Eles são divididos em grupos de 12, que compõem cinco ciclos. Cada ciclo tem duração de cinco dias. Após isso, entra a outra turma. Por contêiner são abrigados apenas dois artesãos.
Eles não pagam nada para exporem seus produtos em um dos estandes montados pela Setur. Precisam apenas ter a Carteira Nacional do Artesão. O funcionamento da exposição é de 18h às 22h.
Não foi somente a gratuidade que despertou o interesse de Rita de Cássia Oliveira, 50 anos, em colocar seu artesanato para vender . “Estrutura muito boa”, disse ela, que é da primeira turma de artesãos a exporem ali.
Moradora do Guará, Cássia trabalha com costura criativa e Patchwork (costura em retalho). Segundo ela, o movimento aumentou muito à medida que as pessoas foram sabendo da exposição. “Valeu muito à pena”, afirmou.
Renelson Maia, 49, veio de uma família forjada no artesanato e se surpreendeu com a estrutura montada pela Setur na Praça do Cruzeiro. “Muito agradável. Vale pela experiência”, classificou ele, que faz produtos em cerâmica, miçanga (tipo pulseiras) e tela para quadro.
A moradora da 409 Norte Maria Silvia, 52, foi somente conhecer a exposição e ver a ornamentação luminosa da praça, mas não resistiu à beleza das peças em artesanato e comprou algumas. “Estou levando blusa de crochê e pulseiras indígenas”, citou. “Fundamental divulgar a arte deles”, apontou.
O que você está esperando para dar uma chegadinha até lá?
*Com informações da Secretaria de Turismo