Março é um mês dedicado à prevenção do câncer de intestino, também chamado de colorretal ou de cólon e reto. Esse tipo de tumor é responsável por cerca de 30 atendimentos (consultas, exames, cirurgias, quimioterapias e radioterapias) mensais no Hospital de Base, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF).
De acordo com dados da Unidade de Oncologia, 57 atendimentos referentes ao câncer de cólon e reto foram realizados no HB em 2021, até 28 de fevereiro. Em todo o ano passado, o número foi de 366.
Esses pacientes acompanhados pela equipe do Hospital de Base lutam contra um tumor que é o segundo mais frequente em mulheres, atrás apenas do câncer de mama, e o terceiro mais comum entre homens, logo após as neoplasias de próstata e pulmão, conforme ranking do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Sintomas que podem estar associados ao tumor são sangue nas fezes, perda de peso repentina, anemia e alteração do hábito intestinal
“Pela grande incidência, é muito importante falar sobre esse tipo de câncer”, destaca a oncologista do HB Marcela Crosara. A especialista ressalta que a doença é passível de prevenção e que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.
Medidas preventivas, segundo Marcela, passam por uma boa alimentação e por atividades físicas regulares, além de exames de rotina para descobrir qualquer sinal de alerta. “Quando se faz a colonoscopia e são detectadas alterações que podem se transformar em um tumor maligno, já é possível tratar e impedir o desenvolvimento do câncer”, esclarece a médica.
O tratamento depende do tipo e do estágio da doença. Terapias locais são úteis, normalmente, no estágio inicial, embora possam ser usadas em outras situações. O câncer colorretal também pode ser tratado com cirurgias e medicamentos administrados via oral ou diretamente na corrente sanguínea.
Campanha Março Azul-Marinho
O mês de conscientização e combate ao câncer de cólon e reto é chamado de Março Azul-Marinho. A ideia é chamar a atenção para os tumores que surgem no intestino grosso, especificamente na parte chamada de cólon e no reto (final do intestino).
Alguns fatores são de risco para o aparecimento da doença, como herança genética, obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo exagerado de alimentos processados, de carne vermelha e de bebida alcoólica.
Sintomas que podem estar associados ao tumor são sangue nas fezes, perda de peso repentina, anemia e alteração do hábito intestinal (constipação e diarreia). O diagnostico é feito por exame de sangue oculto nas fezes e de colonoscopia.
*Com informações do Iges-DF