O reforço nas ações para transformar Brasília na capital do basquete foi o tema de uma reunião recente entre a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão, e o presidente da Federação de Basquetebol do Distrito Federal (FBDF), Francisco Oliveira. “O basquete é uma das modalidades mais queridas pelos brasileiros, e na nossa capital não é diferente”, destaca a secretária.
Interrompido por causa da pandemia de Covid-19, esse projeto começou a ser discutido no ano passado, quando o Banco de Brasília (BRB) confirmou o patrocínio aos times profissionais Universo/Brasília e Clube de Regatas Flamengo.
“Há como planejar e trabalhar bastante em boas iniciativas como essa, para que, quando chegar o período adequado, a sua implementação seja rápida e eficaz”, vislumbra Celina Leão. “O jovem que quiser praticar basquete no DF terá condições e acesso a uma quadra adequada, materiais esportivos e participará de torneios. Esse é o nosso objetivo”.
Etapas da ação
Ainda em 2019, um grupo gestor, coordenado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), começou a atuar em uma etapa da iniciativa, voltada aos esportistas iniciantes. A meta é difundir o basquete em escolas públicas e centros olímpicos e paralímpicos (COPs). Fazem parte dessa equipe representantes da Secretaria de Educação (SEE), Universidade de Brasília (UnB), FBDF e Instituto de Desenvolvimento do Basquete.
Para Francisco Oliveira, é fundamental a retomada do programa, ainda que em fase de planejamento, com o BRB e a SEL como agentes atuantes diretos. “Precisamos de um planejamento para o próximo ano, desenvolver a nossa base, no cotidiano, com projetos dentro do programa voltados especialmente para eles [os jogadores], tendo os centros olímpicos e paralímpicos como apoio”, afirma. “Nesse período de isolamento, foram desenvolvidas várias ações virtuais para mantê-los conectados”.
A temporada 2020/2021 do Novo Basquete Brasil, campeonato nacional masculino da modalidade, tem previsão de retomar o calendário em novembro. O Universo/Brasília faz parte dos times que devem brigar na tabela. Como os treinamentos de modalidades coletivas continuam interrompidos, por medidas de segurança, os atletas investem em condicionamento físico, desenvolvimento de habilidades individuais e análises de vídeos, entre outras atividades que não exijam contato com outros atletas.
* Com informações da SEL