InícioDISTRITO FEDERALAtenção básica se prepara para combater doenças respiratórias sazonais

Atenção básica se prepara para combater doenças respiratórias sazonais

Cerca de 700 médicos e enfermeiros das sete regiões de saúde do DF participam de formação que amplia a qualidade e a capacidade de atendimento às crianças

Neste período em que a propagação de vírus respiratórios é ampliado, uma força-tarefa é formada para suprir a alta demanda do cuidado infantil. Como forma de contribuir para o aprimoramento da atenção prestada às crianças no Distrito Federal, cerca de 700 enfermeiros e médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) participam de oficinas de capacitação para o enfrentamento da sazonalidade de doenças respiratórias.

O objetivo é capacitar os profissionais para atendimento a tosse, febre, doenças de ouvido e de garganta, de forma integrada. “A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada do SUS. Significa dizer que esses profissionais atuam como um filtro, organizando todo o fluxo de serviço na rede de saúde. Com esta formação, permitimos maior qualificação e segurança no atendimento às doenças respiratórias sazonais. Isso contribui não só para um atendimento de maior qualidade como também para a diminuição da alta pressão assistencial no serviço hospitalar neste período”, explica Julliana Macêdo, referência técnica de pediatria da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF).

As aulas são ministradas visando ampliar a perícia de médicos e enfermeiros na identificação de sinais clínicos da criança, para uma rápida e adequada avaliação: encaminhando os casos urgentes para um hospital ou até mesmo orientando os cuidados e a vigilância dos responsáveis em casa.

Segundo a médica de família e comunidade responsável pelo curso, Fabiana Soares Fonseca, a maioria dos casos não são graves. “São sintomas leves que não precisam ser levados ao hospital, à UTI. Isso, inclusive, é algo que reforçamos no curso. É uma transformação cultural que nós mesmos precisamos promover. Assegurar a hierarquização do sistema, além de orientar e transmitir segurança para o paciente acerca de qual é o fluxo adequado a ser seguido no atendimento, é uma mudança que deve vir pelo próprio SUS”, reforça a instrutora.

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