InícioCEARÁSeas celebra Semana da Consciência Negra com oficinas de maracatu, grafite e...

Seas celebra Semana da Consciência Negra com oficinas de maracatu, grafite e capoeira

Ascom Seas – Texto e fotos

No último sábado (20), o Brasil comemorou o Dia Nacional da Consciência Negra, instituído em 2011. E a superintendência do Sistema Estadual de Atendimento Socioeducativo (Seas), por meio dos centros socioeducativos, organizou uma extensa programação para celebrar a data. Com a realização de palestras para os adolescentes em privação de liberdade, o eixo arte e cultura procura valorizar a cultura afro-brasileira e apoiar na luta contra a discriminação racial.

O Centro Socioeducativo Antônio Bezerra (CSAB) concentrou a maior parte das atividades dentro da Semana da Consciência Negra, com apoio de Tita Nobre, gerente do Núcleo de Articulação Técnica Especializada, e Joaquim Araújo, gerente da Escola de Cultura e Arte do Centro Cultural Bom Jardim.

Os adolescentes participaram de três oficinas: grafite, maracatu e capoeira. Na oficina de grafite, a mediadora Narah Adjane apresentou um breve diálogo sobre a sua relação com a arte. Falou também sobre referenciais e possibilidades a partir da arte urbana, apresentando algumas palavras para imaginação dos desenhos como: sonhos, futuro, recomeço. Os adolescentes tiveram essa oportunidade de produzir seus desenhos.

Maracatu e Capoeira

A Oficina de Maracatu teve como mediadores os professores Antônio Viana e Dayse Mara. Durante 40 minutos, os profissionais falaram sobre a história do maracatu e apresentaram todos os instrumentos de percussão (alfaias, baquetas, xequerê e caixas de som) que animam os carnavais do Ceará. Com duração de uma hora, a Oficina de Capoeira colocou os jovens para gingar com o treinamento do professor Auriânderson Amaro.

Ele falou sobre a história da capoeira, uma cultura afro-brasileira e apresentou instrumentos como atabaque e pandeiro. Houve um momento de avaliação da música “Às vezes Me Chamam Negro”, da cantora Carolina Soares, que tem versos como estes: “Às vezes me chamam de negro/Pensando que vão me humilhar/Mas o que eles não sabem/É que só me fazem lembrar/Que eu venho daquela raça/Que lutou pra se libertar/Que eu venho daquela raça/Que lutou pra se libertar…”.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Últimas Notícias

MAIS LIDAS DA SEMANA