Kelly Garcia – Ascom Sesa – Texto e Fotos
Em sua fala, a secretária da Saúde do Estado, Tânia Mara Coelho, reforçou o compromisso da gestão com as mulheres cearenses
A Saúde do Ceará realizou, na última terça-feira (28), a Oficina de Construção da Política Estadual de Saúde da Mulher, na Escola de Saúde Pública do Ceará. A iniciativa teve o objetivo de discutir a saúde da mulher no Estado do Ceará, de forma participativa, com diversos segmentos da sociedade, para elaborar propostas que seguirão em discussão para serem implementadas como políticas em parceria com os municípios.
Entre os temas abordados durante todo o dia, estiveram a saúde mental; reprodução; assistência à anticoncepção; parto e nascimento; saúde sexual e reprodutiva; climatério; prevenção e controle do câncer de colo uterino e mama; e saúde das comunidades tradicionais e populações específicas. Na ocasião, foi apresentado o documento “Diretrizes para o cuidado à saúde reprodutiva”.
Em sua fala, a secretária da Saúde do Estado, Tânia Mara Coelho, reforçou o compromisso da gestão com as mulheres cearenses. “A Sesa colocou como objetivo prioritário trabalhar a questão da prevenção do câncer, capacitar a atenção primária e fortalecer os serviços. Nossa intenção é levar assistência às mulheres de todas as cinco regiões, apoiar e colaborar com todos os municípios, debater, aprender, multiplicar conhecimento para que a gente consiga dar assistência de qualidade e com mais eficiência”, disse.
Durante o evento, a coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde da Sesa, Ana Cabral, expôs dados sobre mortalidade materna para os participantes
A titular da secretaria executiva de Atenção Primária e Políticas de Saúde da Sesa, Vaudelice Mota, acredita que as discussões da oficina irão contribuir para uma política mais completa. “Estamos com uma programação bem interessante nessa oficina, envolvendo especialistas, pessoas bastante competentes na saúde da mulher. Com certeza, teremos um dia bastante produtivo na construção desse trabalho”, destaca.
A coordenadora de Políticas da Gestão do Cuidado Integral à Saúde da Sesa, Luciene Alice, esclarece que as propostas da oficina devem iniciar a construção de uma política para as mulheres, a ser implementada a partir de 2025, com a entrada dos novos gestores nos municípios. “Estamos discutindo os problemas da saúde da mulher cearense, e através dessas propostas poderemos subsidiar a construção da política estadual. Teremos, pelo menos, seis meses para trabalhar na sua construção”, explica.
O dia 28 de maio é reconhecido como o “Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher” e tem sido a plataforma de campanha para defender e avançar no reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos a nível nacional, regional e internacional.
Epidemiologia das causas de morte nas mulheres
Durante o evento, a coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção em Saúde da Sesa, Ana Cabral, expôs dados sobre mortalidade materna para os participantes. “Nos últimos dez anos, a razão de mortalidade materna (RMM) no Ceará apresentou redução. Passamos de 65,3 óbitos por 10 mil nascidos vivos em 2014 para 58,5 em 2023”, pontua.
De acordo com a gestora, os dados são importantes para o planejamento de políticas de saúde e ações voltadas às gestantes e puérperas.
Outra questão abordada foi o impacto da violência às mulheres e também a importância da detecção de sífilis e HIV nas mulheres grávidas.
Além de debates e palestras sobre abordagens da saúde reprodutiva das mulheres, o evento também incluiu a organização de grupos de trabalho sobre várias temáticas, como ginecologia e climatério e prevenção e controle do câncer de colo de útero e de mama.
Fonte: Governo do Estado do Ceará
