InícioCEARÁProjeto São José gera inclusão produtiva para artesãs em Morrinhos

Projeto São José gera inclusão produtiva para artesãs em Morrinhos


Na comunidade de Curralinho, um grupo de 23 mulheres alinharam tradição, design colorido e o trançado do artesanato de palha de carnaúba para gerar ocupação e renda no município de Morrinhos. As artesãs receberam um investimento de R$ 250.053,79 do Projeto São José, uma iniciativa da Secretaria do Desenvolvimento Agrário, e investiram no próprio talento como forma de superar as dificuldades e gerar inclusão produtiva no campo.

“Buscamos o Projeto São José já pensando na sustentabilidade e na geração de renda para a nossa comunidade, principalmente para as mulheres. Isso porque elas, estando dentro de casa, nem mesmo percebem o próprio talento. Então, pensamos em algo que o nosso público já dominava, como é o artesanato de palha de carnaúba, e fomos aprimorando essas capacidades para geramos emprego e renda para as famílias”, narra Paloma Rocha, presidente da associação comunitária.

Hoje, segundo Paloma, o trabalho do grupo já alcançou uma grande visibilidade com o envio do artesanato para eventos e congressos dentro e fora do Estado. Nos últimos meses, o viés empreendedor das mulheres do Curralinho se aguçou com a utilização das redes sociais para se comunicarem com um público ainda mais amplo. “O Instagram tem sido uma grande ferramenta de divulgação e comercialização do nosso trabalho e, nesse período, abraçamos ainda mais essa rede social”, atesta.

Em Fortaleza, alguns dos espaços onde o consumidor pode conferir o trabalho das artesãs de Morrinhos é no Centro de Artesanato do Ceará (Ceart), com espaços na Praça Luiza Távora e no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O principal diferencial é que as almofadas, bolsas, caminhos de mesa e chapéis recebem das mãos das mulheres de Curralinho um acabamento colorido que combina com o espírito do nordestino, aliando ainda tradição, moda, decoração e bom gosto.

“O São José aumentou muito a nossa produção, com aquisição de equipamentos e matéria-prima, por exemplo. Além disso, recebemos a Central do Artesanato, trazendo essas mulheres, que antes produziam nas própria casas, para um espaço mais coletivo”, reconhece Paloma. Além da loja física e de mostruário na própria comunidade, uma brinquedoteca garante que os filhos e as filhas das mães artesãs estejam mais próximos e as mulheres possam trabalhar com mais tranquilidade.

“É muito importante que o cearense abrace a ideia de comprar do agricultor familiar, da artesã e do pequeno comércio perto da sua casa. Mais que solidariedade, esse é um hábito contribui para que pequenos empreendimentos, como o da Associação Comunitária das Mulheres de Curralinho, continuem gerando ocupação, renda e, principalmente, inclusão econômica para uma faixa da população cearense mais vulnetável”, estimula Lafaete Almeida, coordenador do Projeto São José.

 

Fonte: Governo CE

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