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“Mutirão da Genética” do Albert Sabin realiza triagem de pacientes com doenças raras; ação teve objetivo de acelerar atendimento de casos prioritários

Levi Aguiar – Ascom Hias – texto e fotos

“Viemos do município de Aracati para o Albert Sabin, em Fortaleza, porque meu filho é autista e tem episódios de convulsão. Estávamos ansiosos por este momento, porque ele passou por uma triagem e será depois avaliado por especialistas que poderão melhorar o diagnóstico e o tratamento dele”, conta Cláudia Silva, 45, ambulante, mãe do Adley Kauan, de 13 anos. O garoto foi atendido no Mutirão da Genética, realizado pelo Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), no último sábado (21).

Adler Cauã foi um dos 300 pacientes agendados para o atendimento no Mutirão da Genética do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias)

Durante o Mutirão da Genética, uma equipe multidisciplinar da unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) formada por geneticistas, pediatras, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, entre outros, esteve preparada para receber e atender 300 crianças e adolescentes com até 17 anos, de todo o Ceará, já previamente selecionados e convidados.

O processo de triagem de pacientes, realizado na ação, é utilizado para que os profissionais conheçam as condições raras dos pequenos e como elas afetam o corpo das crianças que aguardam na fila de espera por agendamento de consultas ou exames.

Crianças e adolescentes receberam atendimento especializado em busca de diagnósticos e tratamentos para doenças raras no Mutirão da Genética do Hias

O intuito da ação é que, após o mutirão, os casos mais graves recebam a devida prioridade no atendimento na unidade. “Em um cenário no qual as crianças estão em uma fila esperando por atendimento, nós precisamos identificar e priorizar os casos mais urgentes, para fornecermos, de forma rápida, o tratamento da melhor forma possível”, conta a diretora-geral do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), Fábia Linhares.

Medicina genética e o tratamento de doenças raras

As doenças raras estão geralmente associadas a fatores genéticos e são responsáveis por afetar diversos sistemas que compõem o organismo humano, causando deficiências e alterações no desenvolvimento, como o nanismo e a fibrose cística.

Algumas doenças raras são difíceis de serem detectadas, por isso a área da genética é responsável por melhorar os diagnósticos, tratamentos e prevenções de diversas condições de saúde. Os especialistas examinam o material genético do paciente para garantir a identificação de doenças raras, entender os sintomas e a expressão da enfermidade ao longo dos anos.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

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