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Hemoce realiza atividades em alusão ao Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Falciforme

Emmanuel Denizard – Ascom Hemoce Texto
Divulgação/Hemoce Fotos

Equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará acompanha cerca de 550 pessoas com o diagnóstico em todo o território cearense

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), vinculado à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), realizou, nesta segunda-feira (20), uma programação especial para receber os pacientes do Ambulatório de Coagulopatias e Hemoglobinopatias do equipamento, em Fortaleza. O evento ocorreu em alusão ao Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Falciforme, celebrado no dia 19 de junho. Referência no Ceará para atendimento de pacientes adultos com o diagnóstico, o Hemoce acompanha cerca de 550 pessoas em todo o território cearense.

A ação teve como objetivo compartilhar experiências e proporcionar um momento de integração entre os pacientes com doença falciforme, além de reafirmar a importância sobre a continuidade do tratamento. A programação contou com apresentação musical do sanfoneiro Júnior Ferreira, quadrilha improvisada e rodas de conversa.

“O Dia Mundial é uma data muito importante para o paciente compreender um pouco mais sobre a sua doença, o autocuidado e a adesão ao tratamento. É um dia importante também para a população saber que, em caso do teste do pezinho sinalizar o diagnóstico, é indicado procurar um hematologista para receber as devidas orientações e, se necessário, iniciar o tratamento adequado”, pontua Fernanda Benevides, hematologista, hemoterapeuta e coordenadora dos ambulatórios do Hemoce.

A médica destaca, ainda, sobre a importância dos profissionais de saúde estarem preparados para receber esses pacientes nos serviços. “É necessário que os profissionais estejam capacitados para recebê-los com qualquer intercorrência e saibam manejar as principais complicações, dando o suporte adequado a essas pessoas”, diz.

Doença falciforme

A doença falciforme é genética e hereditária, sendo a mais prevalente do tipo no Brasil. “Quando a pessoa tem apenas um gene mutado, será apenas portadora do traço falciforme, não sendo considerada com a doença. Caso tenha dois genes alterados, terá a anemia falciforme. Há, ainda, outras mutações que podem acometer os genes das globinas”, explica Luany Mesquita, diretora de Hematologia do equipamento estadual. “As hemácias em foice se aglutinam na microcirculação, levando à obstrução dos vasos e a crises de dor, que é o principal sintoma da doença”, complementa.

A doença falciforme pode ser detectada precocemente por meio da triagem neonatal, conhecida popularmente como teste do pezinho. No Ceará, quando ocorre essa identificação, a criança é encaminhada para a realização do tratamento no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), também da Rede Sesa. Quando esse paciente atinge os 18 anos de idade, o acompanhamento passa a ser feito no Hemoce.

Tratamento

O hemocentro conta, na capital cearense, com uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, dentistas, farmacêuticos, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais para o atendimento de pacientes com o diagnóstico. No Interior, o atendimento é realizado por meio dos hemocentros regionais, localizados nas cidades de Sobral, Crato, Quixadá, Iguatu e Juazeiro do Norte.

Para mais informações sobre exames e diagnóstico, os adultos que têm algum indício de doença falciforme podem procurar o Ambulatório de Coagulopatias e Hemoglobinopatias do Hemoce pelo telefone (85) 3101-2310. Apesar de a doença não ter cura, o tratamento permanente melhora a qualidade de vida. Por meio de medicações, acompanhamento com hematologistas e exames periódicos, as chances de ter crises de dores e complicações da doença são bem menores.

 

Fonte: Governo do Estado do Ceará

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