Equipe técnica do Ministério da Educação está no Ceará até esta terça-feira (10) para avaliar a solicitação da Coordenação de Residência Médica da Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE) que trata da ampliação e regionalização das vagas dos programas de residência médica.
Batizado de Ampliares, o projeto foi submetido à apreciação da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) em agosto deste ano e, nesta semana, está recebendo in loco avaliadores da Comissão. As atividades tiveram início em reunião com representantes da Coordenação de Residência Médica da ESP/CE na última segunda-feira (09).
O projeto Ampliares tem como proposta qualificar ainda mais a força de trabalho da saúde do Ceará e suprir a carência de profissionais no interior, promovendo a integração ensino-serviço alinhada à Regionalização das Redes de Atenção do Estado. Atualmente, 658 residentes médicos estão em formação, mas 80% das vagas são ofertadas em Fortaleza.
“Existe um excesso de provimento de especialistas na capital. A interiorização das residências vai reverter isso e, a partir da qualificação, será possível melhorar a assistência em saúde para os cearenses nas cinco Regiões de Saúde”, destaca o superintendente da ESP/CE, Marcelo Alcantara.
O projeto prevê 700 novos residentes em formação nos programas de residência médica e 250 nos programas de residência multi/uniprofissionais de forma gradativa até 2023 nas cinco regiões de saúde e nas seguintes áreas prioritárias: atenção primária em saúde, saúde mental, materno-infantil, doenças crônicas, e urgência e emergência.
Os programas solicitados contemplam as seguintes especialidades médicas: Clínica Médica, Cardiologia, Medicina de Família e Comunidade, Medicina de Emergência, Medicina Intensiva, Pediatria, Neonatologia, Ginecologia e Obstetrícia e Psiquiatria, além dos programas de residência multi/uniprofissionais: Enfermagem Obstétrica, Urgência e Emergência, Unidade de Terapia Intensiva, Saúde da Família, Oncologia e Neurologia.
