Ascom CBMCE – Texto e Foto
Manter a distância do animal é o principal cuidado
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) alerta sobre os riscos de queimaduras por caravelas e águas-vivas, especialmente na Praia do Futuro, em Fortaleza. A 1ª Companhia de Salvamento Marítimo do Batalhão de Busca e Salvamento (1ª CSMAR/BBS) destaca a importância de cuidados específicos.
Cuidados com queimaduras por Caravelas e Águas-vivas
Segundo o capitão Rodrigo Monteiro Carneiro, caravelas e águas-vivas são distintos. A maior incidência de queimaduras na Praia do Futuro é causada por caravelas, que são empurradas pelos ventos para a faixa de areia, especialmente no verão, sua época de procriação. Assim, a caravela portuguesa, também conhecida como flutuador, se move pela ação do vento. Seu comprimento varia de 10 cm a 30 cm. Apresenta uma consistência gelatinosa e coloração que varia do azulado ao violeta.
Sintomas de contato com Physalia physalis
A princípio, os principais sintomas são: coceira intensa, vermelhidão e marcas lineares na pele, inflamação, queimação e dor. Além de reação alérgica à toxina.
Primeiros socorros
Neste sentido, o capitão Rodrigo destaca a importância de atenção ao ambiente. A dor causada pelo contato com os filamentos é intensa e pode durar até meia hora. Para aliviar a queimação, lave o local com água do mar ou soro fisiológico gelado para limpar o local. Vinagre branco também é indicado para neutralizar a toxina e aliviar a dor. Em casos graves, procure atendimento médico imediatamente.
Importante é evitar usar água doce, pois esta potencializa a queimadura. Assim como, não encoste na área afetada e não coce ou esfregue a área.
Dicas para prevenir acidentes
Em resumo, esteja em área protegida por guarda-vidas. Pergunte ao bombeiro sobre a presença de águas-vivas e caravelas. Saia da água ao avistar esses animais. Evite entrar no mar sozinho ou à noite. Não toque nos animais, mesmo mortos. Se queimado, lave o local com água do mar e use vinagre branco. Procure atendimento médico se houver sintomas graves.
Fonte: Governo do Estado do Ceará
