Cidade Mais Infância reforça importância do brincar para saúde mental infantil

Leo Capibaribe – Ascom Cidade Mais Infância – texto e fotos

Por meio das brincadeiras, as crianças exploram o mundo, se expressam e se divertem. Mas brincar não é apenas uma forma de entreter, é vital para a saúde mental infantil. Neste sentido, a Cidade Mais Infância desempenha um papel importante no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, através de brincadeiras, espetáculos e atividades lúdicas.

Equipamento do Governo do Ceará, administrado pela Secretaria da Proteção Social (SPS), a Cidade oferece uma experiência de diversão e aprendizado, com foco na promoção e formação de pequenos cidadãos. Em setembro, mês dedicado à valorização da vida e à conscientização sobre a importância da saúde mental, é importante lembrar que, para crianças, o brincar é parte fundamental desse cuidado.

As brincadeiras atuam na redução do estresse, melhoram o humor e promovem o bem-estar físico e emocional. É o que afirma a coordenadora do Programa Mais Infância Ceará, Dagmar Soares. “A Cidade Mais Infância é um mundo onde a criança usa sua fantasia, imaginação e desenvolve seu cognitivo. Isso é fundamental para o bem-estar. Quando a criança entra aqui, é como se ela entrasse em seu mundo mágico, onde pode ser o que realmente gostaria de ser. Este lugar faz bem não só para as crianças, mas para todos os adultos que aqui estão”, frisa.

Coordenadora da Cidade Mais Infância, Patrícia Rinaldi destaca que a Cidade foi projetada para desenvolver atividades lúdicas que contribuam com a formação das crianças. “A Cidade já tem esse objetivo em sua idealização, e nós buscamos reforçar essa ação a cada dia, no desenvolvimento das atividades, da programação ofertada”, pontua.

Saúde Mental e atividades lúdicas

Psicólogo do Complexo Mais Infância do João XXIII, Genildo Barbosa ressalta a importância de ambientes de promoção de atividades lúdicas, para a saúde mental das crianças. “Precisamos valorizar a vida das crianças e adolescentes, trazendo-os para esse mundo lúdico, longe das telas, e dando-lhes a possibilidade de sonhar e realizar”, explica.

Genildo também destaca o impacto da pandemia de Covid-19 e a necessidade de reduzir o uso de telas e aumentar as atividades físicas e sociais. “Existe uma geração antes e pós-pandemia. Na pós-pandemia, as crianças ficaram vulneráveis às telas, e hoje é um desafio. As crianças devem brincar, conhecer pessoas e estar em um ambiente de socialização. Assim, elas criarão raízes e trabalharão seu mundo ideal para uma saúde mental estável”, completa.

Brincar é fundamental

Aproveitar os benefícios do brincar e garantir que as crianças tenham acesso a espaços como a Cidade Mais Infância são passos importantes para apoiar a saúde mental desde cedo. O Setembro Amarelo nos lembra da importância de cuidar da saúde mental e promover um ambiente onde todos, especialmente as crianças, possam se desenvolver de maneira saudável e feliz.