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Biblioteca Pública Estadual do Ceará realiza live celebrativa ao centenário de nascimento de Nice Firmeza, próximo sábado (17)

Ivy Ariane – Ascom BECE -Texto

A celebração será transmitida pelo Youtube a partir das 16h

Uma mulher além do seu tempo. Pioneira nas artes visuais cearense, a artista Maria de Castro Osório, conhecida por todos como Nice Firmeza, completaria 100 anos no dia 18 de julho. A Biblioteca Pública Estadual do Ceará (BECE), equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), celebra essa data com a Live “Nice Firmeza, 100 anos”, no sábado (17), às 16h, no canal da BECE no Youtube.

A Live reúne Flávio Paiva, jornalista e escritor; Paula Machado, historiadora e coordenadora de Projetos do Minimuseu Firmeza; o artista visual Carlos Macêdo e Rachel Gadelha, gestora cultural e atual diretora-presidenta do Instituto Dragão do Mar, para uma conversa afetiva sobre a vida, a obra e o legado de Nice Firmeza.

Para Rachel Gadelha, “Nice Firmeza é fonte permanente de inspiração. Pode-se dizer que é uma mulher de tempos antigos, mas é também uma mulher do presente e uma referência para mulheres do futuro! Gosto de pensar nela como um passarinho, uma pessoa que nasceu com espírito livre”.

Natural de Aracati (CE), a pintora, bordadeira, escritora, professora e doceira foi atuante no movimento que renovou as artes cearenses nas décadas de 1940 e 1950. Integrou a Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP), onde conheceu o seu esposo, Nilo Firmeza, o artista visual Estrigas. Juntos, dedicaram parte de suas vidas às artes e à cultura cearense e fundaram o Minimuseu Firmeza.

“Dona de múltiplos talentos e saberes, Nice sempre foi uma fonte de inspiração para as novas gerações e um exemplo de vida marcada pela simplicidade e generosidade e um exemplo de vida marcada pela simplicidade e generosidade. Pioneira nas artes visuais cearense, alcançou espaço e reconhecimento numa época em que esse universo era predominantemente masculino”, destaca Suzete Nunes, Gestora Executiva da BECE.

Detentora de muitos saberes e fazeres, Nice foi reconhecida em vida como Mestra da Cultura, sendo diplomada com o título de Tesouro Vivo do Ceará em 2007. Nas artes plásticas, destacou-se na arte Naif, estilo artístico cuja linguagem é marcada pela simplicidade, espontaneidade e poética dos temas e nos traços de suas pinturas. Tornou-se, portanto, ícone da história das artes plásticas cearenses do século XX.

“Ao lado de Estrigas, pintor, seu grande amor e companheiro de uma vida inteira, construiu, não só uma carreira, mas um mundo particular e sensível, povoado de arte, cores, flores, quitutes, compartilhamentos e afetos. Hoje, esse lar é o Minimuseu Firmeza, um espaço que abriga a história das artes plásticas no Ceará em forma de muitas obras e livros de arte, mas sobretudo, palco de vivências importantes e memórias afetivas e culturais de várias gerações. Em meio ao seu jardim, Nice reinava como a flor mais preciosa da casa. Onde estivesse, desprendia o perfume da sensibilidade e da liberdade criativa que ela manifestava na pintura, nos bordados, na gastronomia e nas relações pessoais. Tudo servia de fonte de inspiração e se tornava objeto de arte e reinvenção nas mãos da Nice”, afirma Rachel.

Serviço

Live Nice Firmeza, 100 anos
Convidados: Flávio Paiva, Paula Machado, Carlos Macêdo e Rachel Gadelha
Dia 17 de julho, às 16h
Youtube da BECE

Fonte: Governo do Estado do Ceará

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