Após ser transformado em lei no último mês de agosto (Lei 17.576, de 2 de agosto de 2021), o Programa Estadual de Proteção Territorial e Gestão de Riscos (Proteger) avança em outra etapa na garantia dos direitos do cidadão para o melhor e eficaz acesso ao serviço na área da segurança pública.
A partir de um estudo da Diretoria de Estratégia de Segurança Pública (Diesp) da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), as 35 bases do programa existentes na capital Fortaleza e Região Metropolitana, no município de Maracanaú e Maranguape, já estão disponíveis no sistema de busca Google Maps de forma gratuita e rápida, podendo ser acessada de qualquer sistema IOS ou Android de um aparelho celular ou outros dispositivos.
O objetivo dessa inclusão é garantir ao cidadão mais rapidez sobre o endereço das bases do programa e como acessar alguns serviços como Grupo de Apoio às Vítimas de Violência (GAVV) que ajuda a inserir a vítima de violência na rede de atenção e cuidado; Grupo de Segurança Comunitária (GSC), que realiza observação e produção de conhecimento acerca das demandas da comunidade; Grupo de Segurança Escolar (GSE), que tem participação efetiva quanto à garantia de segurança de alunos, professores e pais que frequentam as escolas públicas do território sob a responsabilidade do policiamento; e Grupo de Prevenção Focada (GPF), que consiste no patrulhamento e policiamento ostensivo, preditivo, preventivo e repressivo imediato, inclusive com o atendimento de chamadas de emergência, despachadas pelo 190.
“Isso influencia na diminuição no índice de criminalidade, mas além disso, o Proteger promove a segurança subjetiva, ou seja, o cidadão pode contar com a presença do policial para garantir um sentimento de segurança, que os órgãos de segurança pública estão ali pra proteger a comunidade”, declarou Anderson Duarte, diretor da Diesp/Supesp. As bases do Proteger foram inseridas a partir do dia 12 de agosto deste ano e já contam com mais de 40 mil visualizações, resultando numa média de cerca de 1.178 visualizações por base.
Proteção e direitos
Em ação como projeto-piloto desde o ano de 2017 e institucionalizado por meio de portaria em 2019, o Programa Proteger é implementado pelo Governo do Ceará como uma das ações mais efetivas na área da segurança pública, tendo como principais filosofias de atuação a integração das forças de segurança e a aplicação de pesquisas e tecnologias para o mapeamento e controle de áreas, a partir do que apontam os indicadores criminais.
“Procuramos cada vez mais atuar com a ciência de dados, estratégia, inteligência artificial, estatísticas, para oferecer uma melhor tomada de decisão pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). O Governo do Ceará investe pesado cada vez mais em tecnologias, programas, sistemas disruptivos, bigdata, aperfeiçoando e promovendo o que há de mais moderno em inovações tecnológicas e humanas no setor. Com o uso de sistemas como o Status, que mapeia e rastreia as manchas criminais, e o Agilis, podemos ir direto ao ponto do problema e propor as estratégias específicas de operações”, diagnosticou o Dr. Helano Matos, superintendente da Supesp.
O Proteger, explica Helano, é a presença não apenas da polícia nas ruas, para garantir segurança, mas, também, de uma ampla política pública de aproximação e confiança com a comunidade, que vai da primeira fase da identificação da área que irá receber a base e que ocorre por meio de estudo científico, realizado pela Supesp, até a última fase, quando é realizado o trabalho de avaliação e monitoramento com acompanhamento de indicadores de violência e aferição da eficiência do programa.
Sobre o Proteger
O Proteger é uma política planejada, executada e monitorada conforme uma gestão para resultados, na qual a Supesp atua de forma decisiva, por meio de estudos, pesquisas, produção e análise de dados, para a disponibilização de opções de estratégias para a segurança pública do Ceará.
Fonte: Governo do Estado do Ceará