Na Tailândia, o mercado de carros elétricos está ganhando espaço com promoções e ações de marketing das próprias marcas que decidiram apostar no país. A Great Wall, que adquiriu a fabricada GM no país asiático, levou a marca ORA.
Como sabemos, a ORA é a divisão de carros elétricos compactos da GWM e cogitada para atuar também no Brasil. Por lá, a marca lançou o crossover compacto Good Cat ou R3, de design muito próximo ao dos carros da Porsche, por exemplo.
O pequeno elétrico, segundo fontes chinesas, alcançou nada menos que 10.000 pedidos em apenas cinco dias na Tailândia. Isso é simplesmente mais que o dobro de verificado aqui pelo Fiat Pulse, por exemplo.
Só no primeiro dia de pré-venda, o ORA Good Cat teve 4.296 pedidos feitos. Mas, por que os tailandeses abraçaram o crossover elétrico dessa forma? Como já mencionado, a Great Wall decidiu mexer os pauzinhos e promover o carro.
Com plano de financiamento sem entrada (para os primeiros 1.000) e juro zero em 48 meses (crédito limitado), o Good Cat já seria um atrativo enorme em qualquer lugar.
Também, seguro grátis por um ano, carregador doméstico incluído, dois serviços de leva-e-traz em revisão, revisão gratuita com algumas peças incluídas por 5 anos ou 75.000 km (5 paradas), emplacamento e tapetes, assistência 24 horas por 5 anos e pontos num programa de benefícios da marca.
Tendo benefícios atraentes, o Good Cat chega ao mercado tailandês com garantia de cinco anos ou 150.000 km, bem como cobertura da bateria de 8 anos ou 180.000 km. Por lá, o crossover da ORA é vendido pelo site da Great Wall e as reservas não possuem sinal.
O Good Cat é oferecido nas versões Tech e Pro, ambas com 400 km de autonomia (NEDC), além de Ultra, que tem alcance de 500 km.
Pagando-se um pouco mais, pode-se adquirir créditos para recarga em pontos públicos, ampliar de 5 para 10 anos a assistência 24 horas e até 5 serviços leva-e-traz.
E quanto custa o Good Cat para os tailandeses? Ele vai de 989.000 baht (R$ 167,4 mil ) a 1.199.000 baht ou R$ 203 mil. Preços que seriam bons por aqui, onde a GWM prometeu valores competitivos.
Fonte: Agência Brasil
