A Sony está mantendo o desenvolvimento do conceito Vision-S, mas não sabe o que fazer com ele. Bom, pelo menos é isso que a empresa de eletrônicos e entretenimento diz. Mas, segundo apurações, o projeto está avançado normalmente.
Apresentado na CES 2020, o Vision-S nasceu como um estudo da Sony para um carro elétrico altamente conectado, que tem no entretenimento de bordo seu maior destaque. Contudo, o carro em si já era muito bom no protótipo.
Hoje, se fala que ele está mais perto que nunca da realidade. Ainda assim, a Sony diz que não sabe aonde vai parar o desenvolvimento de seu carro elétrico.
Izumi Kawanishi, vice-presidente sênior de AI Robotics Business da Sony, disse: “Não temos um plano concreto agora porque nossa fase atual é uma fase de pesquisa e desenvolvimento”.
Kawanishi comentou ainda: “Temos que investigar qual é o nosso propósito em contribuir para o serviço de mobilidade. Essa é a nossa ideia básica e temos que continuar a fase de P&D.”
Pelo que foi dito, parece que a Sony está mesmo é interessada em saber se o mercado automotivo vai responder à sua entrada nele. A Xiaomi, por exemplo, é outra empresa de tecnologia que está buscando isso, assim como a Apple.
Como empresa de entretenimento, a Sony trem ainda mais poder para promover sua mobilidade elétrica nas mídias e se aproximar mais dos clientes que já consomem seus produtos e serviços.
Mesmo que a Sony ainda não defina ou não confirme seu destino nessa empreitada, o que a Apple evita em fazer abertamente, a base para o Vision-S praticamente está pronta.
A proximidade com a Magna-Steyr garante o que a Sony não tem, a produção em massa. Já a tecnologia a bordo, a empresa japonesa domina.
Kawanishi falou: “Temos muito conteúdo – filmes, música e jogos – e precisamos utilizar esse conteúdo e tecnologia no veículo”. Contudo, ponderou sobre o carro: Para construir esse espaço de entretenimento no veículo, precisamos entender a oportunidade e construir o sistema de cabine certo.”
Para ter essa união entre automóvel e entretenimento, a Sony precisará da condução autônoma como pilar para junção dos dois com segurança e uso legal (quando este for instituído), permitindo aos usuários manter os serviços que possui a bordo em viagens ou no dia a dia.
Já sem o Vision-S, a ideia é que a Sony pode estar em busca de fornecer a tecnologia de entretenimento para as marcas de carros. Até agora, grandes players que estão indo para a condução autônoma não apresentaram acordos de exclusividade para serviços de internet, como da Amazon ou da Sony.
[Fonte: The Drive]
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Fonte: Agência Brasil