Com o aumento expressivo de potência, algo que não esperávamos da Toyota até surgirem os rumores, a atual Hilux pretende ainda dar um salto maior diante dos concorrentes e isso virá através da hibridização de um clássico, o Land Cruiser Prado.
Para tornar-se mais eficiente, a próxima Hilux será híbrida, mas, além disso, deverá surgir com porte maior, visual mais robusto e ainda mais sofisticação. Nessa projeção de Kleber Silva, pode-se imaginá-la como uma releitura global do Land Cruiser.
Ainda assim, a Hilux seguinte terá ainda mais comunalidade com a americana Tacoma. Nessa proposta visual, o conjunto frontal é mais imponente, com faróis full LED envolvidos por uma barra de luz diurna em LED bem vistosa.
Ela se ajusta à barra no centro da grade, que carrega o nome Toyota em vez do logotipo atual. Uma moldura inferior destaca a grelha superior, dando ao veículo mais expressividade.
Já o para-choque com skid plate tendo elemento vazado e pintura metalizada, busca ampliar a robustez visual. Com uma carroceria baseada na Tacoma, assim como seu chassi de longarinas reforçadas, ampliam o porte da Hilux.
Na traseira, lanternas em LED fluem bem no visual, que tem ainda para-choque reforçado com degraus em dois níveis. Na mecânica, a Toyota pode até substituir os feixes de molas semielípticas tradicionais por molas helicoidais, como forma de dar mais conforto e estabilidade ao veículo.
Além disso, a nova carroceria portará um “estojo” para alojamento de um pacote de baterias de níquel-hidreto metálico para o sistema híbrido, tendo ainda uma arquitetura elétrica mais sofisticada para adotar o conjunto hibridizado.
Freios regenerativos com discos nas rodas traseiras, transmissão automática Aisin com motor elétrico integrado entre ela e o motor, bem como uma nova geração de propulsor, que assumirá o lugar do atual 1GD, tornaria a picape mais potente e econômica.
É possível ainda que a série TR do motor flex 2.7 seja substituída por uma nova, mais eficiente no ciclo Atkinson para trabalhar com a mesma transmissão híbrida da versão diesel. Essa caixa pode ter oito ou dez marchas para aumentar a eficiência energética.
Por dentro, um cluster análogo-digital deve fazer as honras da casa, assim como multimídia com telas de 10 ou 12 polegadas agradariam os tradicionalistas mais conectados.
Na assistência ao condutor, a próxima Hilux deverá contar com controle de cruzeiro adaptativo e sistema de condução semiautônoma até 180 km/h, o limite imposto de velocidade final.
Podemos até ver estacionamento automático como de carros de passeio. Para você, o que mais a Hilux poderia ter?
[Projeção: KDesign AG]
Fonte: Agência Brasil