Conforme havíamos comentando em matérias anteriores, a Peugeot Landtrek com a motorização apresentada até agora não era exatamente adequada ao mercado brasileiro e agora vem uma possível confirmação de que ela realmente vai adotar um diesel mais potente por aqui.
Na Argentina, a picape média da Peugeot – única da Stellantis com chassi de longarinas tradicional – foi flagrada em testes usando três motores, segundo o site Autoblog. Dois dos propulsores são conhecidos, sendo eles um 2.4 Turbo, feito pela Shenyang Mitsubishi 4K22D4T.
O outro propulsor é o diesel Kunming Yunnei D20TCIE 1.9 litro, que entrega apenas 150 cavalos e 35,5 kgfm, sendo muito fraco para enfrentar a concorrência no Brasil, mesmo da Fiat Toro. Assim, o que está sendo rodado por lá é o DW10, o motor diesel 2.0 de origem PSA.
Como já falamos, o DW10 é um 2.0 diesel que equipa inclusive modelos da Fiat e Suzuki, sendo uma variação do Duratorq 2.0 da Ford Europa. Ele não é o mais potente da linha DW, mas seus 180 cavalos e 40,6 kgfm, são suficientes para colocar a Landtrek em uma posição de briga.
A versão FC/AH01 AH02 desse motor é a mais potente, sendo a descrita acima. Mas, a antiga PSA tem ainda o DW12, um 2.2 diesel com 203 cavalos, que aí sim, deixaria a Landtrek para medir forças com a Toyota Hilux, superando em potência Chevrolet S10 e Ford Ranger, por exemplo.
Com transmissão automática Aisin de seis marchas, a Peugeot Lantrek nem precisaria exatamente da versão 2.4 Turbo a gasolina, que tem 210 cavalos e 32,6 kgfm, mas seria interessante nas versões de trabalho, um foco importante para a Stellantis na região, dispor aqui do 1.9 diesel.
Como se sabe, a Peugeot Landtrek tem variante de cabine simples ou mesmo dupla, voltada para frotistas, tendo acabamento mais simples. Dessa forma, a picape fabricada no Uruguai irá se inserir melhor no mercado brasileiro, assim como no argentino.
[Fonte: Autoblog Argentina]
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Fonte: Agência Brasil
