InícioCARROS E MOTOSMINI Cooper Piccadilly chega com estilo a partir de R$ 252.990

MINI Cooper Piccadilly chega com estilo a partir de R$ 252.990

Comerciais. Como não se lembrar das propagandas do passado, quando as marcas tinham na TV seu contato mais direto com o potencial consumidor, ainda que a maioria não pudesse de fato ter um carro na garagem.

Numa época sem internet, o impresso (jornal, revista ou encartes) era o outro meio pelo qual as montadoras se aproximavam do cliente, assim como pelo rádio. Mas, na TV, marcaram toda uma geração.

Alguns eram bem animados e até engraçados. Outros eram mais formais, sisudos e indicados para um perfil de consumidor mais abastado. Ainda assim, nem todas as marcas seguiram essa linha de pensamento.

Músicas exclusivas, algumas inesquecíveis, acabaram nos ouvidos de muitos que se lembram até hoje. Outras propagandas enalteciam mudanças das próprias marcas e até do mercado.

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Não é fácil listar um Top 10 para as propagandas de carros antigos, porque seria o mesmo que discutir aqui futebol, política ou religião. Cada um tem sua preferência e, nesse caso, comente.

Abaixo, confira os 10 comerciais antigos de carros do Brasil:

1) Linha Chevrolet 1988

Um dos comerciais mais inesquecíveis da história do automóvel nacional tem uma música própria e ele é o da campanha da Linha Chevrolet 1988. Na voz do cantor e compositor Zé Rodrix, a canção da GM bateu “alto” em muitos corações.

Mesmo que não era cliente da marca americana, deve ter cantarolado essa música. Se não foi assim, pelo menos a ouviu diversas vezes naquela época. Emocional, a campanha de marketing da GM exibia toda sua gama, mas focava nas pessoas.

Isso era bem típico das grandes campanhas dos anos 80, que buscavam uma relação mais íntima com aqueles que estariam a bordo de seus carros. A voz de Zé Rodrix e a sequência de imagens, conquistou quem assistia ao Oscar 1988.

No dia 11 de abril daquele ano, no intervalo do evento americano, a GM – em horário nobre – exibia sua campanha, com impacto imediato em que assistia à TV Globo. Com coral de vozes da Voz do Brasil, a campanha foi um sucesso.

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A General Motors não compartilhava com a ideia de comerciais formais como os da Ford e Volkswagen, para seus carros mais caros. O Opala teve uma relação íntima com a música clássica e instrumental.

Em 1987, o maestro Diogo Pacheco foi o garoto-propaganda do Opala Diplomata da época, ainda com a frente clássica com faróis de neblina ao lado dos faróis principais e os para-choques estreitos.

Com aquelas rodas raiadas inesquecíveis e ao som de Toccata and Fugue de Bach, até cantarolado pelo maestro, o Opala Diplomata 1987 exibia sua elegância, performance e conforto em plena chuva.

Na propaganda, ele até chama atenção de um motorista ao lado, mas a estrela realmente era o sedã de quatro portas da General Motors, um verdadeiro clássico assim como a canção de Bach. Em 1991, mais maestro e orquestra para o Opala.

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Revolucionário. Não há outra palavra para descrever o Fiat Uno, mas em 1984, ele também queria ser divertido. Em um dos comerciais de lançamento do compacto italiano, a marca decidiu enaltecer alguns de seus atributos.

Numa propaganda de TV, o Fiat Uno é ameaçado por um “ser” que pretende destruído. O mesmo se utiliza de artimanhas para desbaratar o compacto em sua trajetória, onde estabilidade, freios, direção e desempenho são colocados à prova.

Inclusive o Uno salta sobre uma ponte que acabara de ser implodida pelo vilão do comercial, evidenciando assim a agilidade do pequeno da Fiat, que chegava para botar um fim aos modelos derivados do 147, suplantado dois anos depois.

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Com visual futurista, ainda que, com efeitos visuais bem ultrapassados, o comercial do Volkswagen Santana 1987 se despedia de um tipo de comercial bem formal que a VW (e a Ford também) tinha costume de fazer para carros premium.

Nessa propaganda ao som de Second Rendez-vous Part II, de Jean Michel Jarre, o Santana deslizava como se suspenso ao ar, enquanto imagens de Guilherme de Pádua (que assassinou a atriz Daniela Perez) e Luma de Oliveira se sobrepunham.

Com mudanças no visual, o Santana em questão era o GLS, topo de linha e a propaganda o colocava num patamar e sofisticação elevada. A Quantum 1987 seguiu o mesmo script, mas na linha 88, o estilo de comercial mudou muito.

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Quando o garoto-propaganda de um carro diz: ” Eu tenho um”. Bom, se este for Ayrton Senna, então, acredite. Foi isso o que ele disse no comercial do Ford Escort XR3 1984 e não estava mentindo. O eterno tricampeão, tinha um em casa.

Claro, não era na mesma cor do carro do comercial, pois era um prata, mas Senna andava por São Paulo com seu XR3. Ainda não sendo o ídolo reverenciado pelo país e o mundo, anos depois, o piloto da Toleman estreava na TV e na F-1.

Senna se tornou mais que um cliente ou garoto-propaganda da Ford, ele virou concessionário da mesma com a revenda Frei Caneca. Com o XR3, ele enalteceu as qualidades do carro e o ajudou a tornar-se um dos clássicos esportivos do Brasil.

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Em 1987, a General Motors se rendia à animação e veiculava uma campanha de marketing do Chevrolet Chevette com um comercial buscando ser engraçado. Na propaganda do já vetusto sedã compacto da marca, uma família vai à “revenda”.

Querendo conhecer o carro, eles entram em três versões do Chevette, inclusive o hoje raríssimo quatro portas, lembrando que naquela época as duas portas imperavam. O modelo tinha até câmbio automático nessa época, de três marchas.

Com cenas engraçadas da família inclinando-se nas curvas, a mais interessante das cenas, que realmente deu alguma dor de cabeça para a GM foi a entrada do carro no mar, onde a cena seguida transforma o para-brisa num aquário…

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A Kombi foi um projeto interessante que inspirou outros fabricantes a copiar a ideia de Ben Pon, o mais famoso importador da Volkswagen. Sua criação podia literalmente levar seu próprio peso em carga e foi assim por muito tempo.

Para mostrar exatamente essa característica, em 1985, a Volkswagen chamou nove caras bem fortes para erguer uma tonelada, mas na forma da própria Kombi. Daí, após mudá-la de posição, a turma dos músculos se acomodou dentro.

Assim como pesava 1.000 kg, podia levar o mesmo peso em carga, uma façanha técnica. Na época, a Kombi tinha versões de passageiro, furgão e picape, chegando a ter versão diesel que, embora não pareça, só existiu no Brasil.

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A melhor parte do comercial de lançamento da Fiat palio Weekend em 1997 foram os peixinhos, empolgados com a novidade sucessora da Elba. A perua italiana chegava para ampliar a família 178 e o comercial enaltecia seus atributos.

Embora os peixinhos chamassem a atenção no começo do vídeo, a Fiat queria mesmo é mostrar que a Palio Weekend tinha um porta-malas enorme e mais espaço interno, o que não era propaganda enganosa.

Ela tinha entre-eixos maior que Palio e Siena, além de suspensão traseira diferente. A Fiat ainda não sabia, mas sua perua compacta só sairia de linha mais de 20 anos depois desse comercial. O peixinho ao final expõe o sentimento diante disso…

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O Gol GTi foi um marco quando apareceu no Salão do Automóvel de 1988. Driblando a chamada “Lei da Informática”, que, na prática, deixava o país no século passado, o hatch esportivo brilhava nos tubos de raios catódicos brasileiros.

Com a Bosch LE-Jetronic trazida da Alemanha, a propaganda enaltecia seu desempenho diante de um carro monoposto de fórmula. Obviamente que não era tudo isso, mas com 120 cavalos, o Gol GTi era mais potente que o famoso GTS.

O marco mesmo para o Gol GTi foi ter sido o primeiro carro com injeção eletrônica do Brasil, chegando após mais de 20 anos de sua primeira aparição (da injeção, é claro) na Alemanha. Assim, o Brasil entrava em uma nova era…

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Falando em nova era, para a Fiat isso chegou em 1992, quando o Tempra chegou para mudar a cara da marca italiana por aqui. Desde o Alfa Romeo 2300 Ti, a empresa não tinha sedã maior que o Prêmio. Assim, fez um comercial para marcar.

Ao som de “Night and Day” do U2, a Fiat queria mostrar a performance, estabilidade, espaço e conforto do Tempra com sensualidade, deixando os tempos do preto e branco para trás, de forma a mostrar que o futuro seria dela (acertaram né?).

Como sedã médio, o Tempra fez parte do início de virada da italiana, que expunha na propaganda a missão de realmente deixar de ser a quarta montadora. O sedã marcou um tempo de mudança não só para Fiat, mas para o mercado também.

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Seria estranho se fosse nos anos 80, mas o comercial do Volkswagen Fusca 1994 estava em tempo com uma nova invasão, a dos importados. No comercial, isso ficava explícito com a presença de um simpático japonês.

As referências que ele dava faziam crer que se tratava de um novo modelo da Honda ou da Toyota, por exemplo. Nesse época, eles ainda não incomodavam verdadeiramente, mas já eram temidos. O Fusca, contudo, não se amedrontou.

Apelidado de “Itamar”, o Fusca renascia com apoio presidencial, mas o reflexo no espelho dizia algo mais. O Brasil ainda não queria se desprender do passado, dos anos 70 e 80. Entretanto, as newcommers, como as japonesas, mudaram isso…

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AUTOMOTIVO

Fonte: Agência Brasil

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