InícioCARROS E MOTOSMarcopolo: falta de chips chega ao setor de ônibus no Brasil

Marcopolo: falta de chips chega ao setor de ônibus no Brasil

Maior fabricante de ônibus da América Latina e um dos maiores do mundo, a Marcopolo paralisará toda a produção no Brasil pelo mesmo motivo de alguns dos fabricantes de automóveis, a falta de semicondutores.

Com a crise de chip estendendo-se por um período longo, o setor automotivo tem sido afetado fortemente no Brasil e até o setor de ônibus não escapou da escassez de componentes eletrônicos, vitais para o funcionamento das carrocerias, sejam urbanas ou rodoviárias.

Tendo lançado recentemente a Geração 8 de seus ônibus rodoviários, a Marcopolo agora é obrigada a suspender a produção nas fábricas gaúchas de Ana Rech e San Marino, ambas em Caxias do Sul.

Marcopolo: falta de chips chega ao setor de ônibus no Brasil

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Também não escapou a planta de São Mateus, no Espírito Santo. As unidades param em 23 de agosto e retornam em 22 de setembro, mas San Marino voltará em 13 de setembro. Esta é a fábrica da Neobus, que faz urbanos, mesmo tipo feito na fábrica capixaba.

A Marcopolo concederá férias coletivas para seus empregados e busca negociar com os clientes novos prazos para reduzir o impacto nas operações desses operadores de transporte urbano e rodoviário de passageiros.

Com a suspensão da Marcopolo, a crise no setor de ônibus aumenta, visto que a pandemia afetou duramente a produção e a exportação de veículos desse segmento de mercado.

Marcopolo: falta de chips chega ao setor de ônibus no Brasil

Assim como no caso dos ônibus, o setor de caminhões e chassis de ônibus também foi afetado pela falta de chips e outros componentes, como Volvo e Scania, em meados de março.

Como todos os veículos, incluindo motos, usam chips para controle de suas funções, a escassez dos mesmos afeta diretamente a produção e o mercado.

Para piorar, os fornecedores globais são poucos e não conseguem atender a demanda mundial. Ainda não se sabe exatamente quando a crise irá passar, mas as previsões mais otimistas falam em fim de 2022 e começo de 2023.

[Fonte: AB]

AUTOMOTIVO

Fonte: Agência Brasil

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