A Opel separou-se da General Motors após décadas como braço alemão do grupo americano e com o corte no cordão umbilical, também foi-se a Vauxhall, a tradicional marca inglesa, que se uniu ao fabricante de Rüsselsheim.
Com a separação, a GM deixou de ter acesso aos carros desenvolvidos pela Opel, especialmente os sedãs Astra e Insignia, que serviram bem à Buick. Já sob controle da PSA, que virou Stellantis, o primeiro continuou sua evolução.
Tendo versões hatchback e perua, o Opel Astra ainda é um player importante no mercado europeu, mas um sedã como o visto aqui há alguns anos, em testes da GM para componentes do segundo Cruze, não está na programação.
O motivo é o mercado, cada vez mais dominado pelos SUVs e crossovers. Mesmo antes disso, pelo menos na Europa Ocidental, os sedãs foram sempre menos apreciados que os liftbacks e hatchbacks. Até as peruas tinham preferência.
Já o Leste Europeu consumia bem mais sedãs e ainda continua assim, porém, não em número suficiente para sustentar um modelo do segmento médio. Mesmo assim, não fosse o mercado, um Astra L Sedan seria uma boa num ambiente tão polarizado.
Vendido no Brasil ainda na época da General Motors, o Astra é essencialmente alemão, ainda que aqui tenha sido vendido como Chevrolet. Nessa releitura feita por X-Tomi Design, o sedã aparece com o estilo Vizor.
Em sua proposta, o Vizor reforçaria a família Astra com o sedã, incorporando os faróis Intellilux Matrix LED e acabamento em preto brilhante. A projeção mostra ainda uma traseira com boa queda do teto.
Apoiado em colunas C com dois tons, que deslizam sobre o porta-malas, o Astra L Sedan teria boa fluidez em suas linhas. Já a traseira não foi feita, porém, no mínimo usaria as mesmas lanternas em LED afilados do hatch e perua.
Além das versões a gasolina ou diesel, teria ainda uma elétrica, que o destacaria no segmento e até em mercados fora da Europa.
[Projeção: X-Tomi Design]
Fonte: Agência Brasil