A Ford está, em teoria é claro, buscando uma estratégia que a francesa MDI – aquela do carro movido a ar comprimido – desenvolveu para repassar a montagem final dos veículos nas concessionárias. Em realidade, se trata apenas da instalação de chips e outros componentes em falta.
O motivo é a escassez dos chips, que paralisam ou reduzem a produção nas fábricas americanas da Ford e de outras montadoras. Como alternativa, a empresa decidiu oferecer uma proposta aos distribuidores.
Aquelas que aceitarem instalar os chips que faltam nos carros, receberão os lotes de veículos incompletos, que ficarão no estoque até que os semicondutores cheguem à Ford, que os repassará aos revendedores para montagem final.
A proposta ainda não foi aprovada pelo conselho de administração da Ford, mas se for adiante, a produção nas fábricas será retomada apenas para os lojistas que aceitarem esse serviço extra.
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Nesse caso, a proposta é o treinamento dos funcionários das revendas para a instalação dos semicondutores e outros componentes que possam ser feitos nas oficinas das mesmas.
Segundo fontes ligadas ao processo, as concessionárias seriam compensadas com um serviço de menos de uma hora e assim poderiam ter carros à venda imediatamente após a instalação.
A medida alivia os pátios da Ford pelos EUA, que já estão cheios de carros inacabados e mantém a produção. Contudo, pessoas da rede Ford, estão questionando sobre quem será o responsável pelos carros em estoque.
Alguns estão preocupados com a transferência de ativos da fábrica para o revendedores, enquanto outros comemoram, dado que seus estoques mínguam.
Como se sabe, as lojas nos EUA são abertas na maioria e a ação de vândalos, bem como furtos, não são raros, fora as regiões com alagamentos. O seguro para a concessionária, seria um adicional não desejável nesse caso.
Nos EUA, a Ford já tomou um prejuízo de US$ 2,5 bilhões e deixou de produzir 1,1 milhão de carros no primeiro semestre. Só se espera que nenhum carro sem vendido com componentes faltando…
[Fonte: Auto News]
Fonte: Agência Brasil
