Os EUA deram um importante passo no processo de eletrificação do mercado automotivo local com o apoio formal das chamadas Big Three, no caso Ford, General Motors e Stellantis.
Os maiores fabricantes de veículos da América do Norte se posicionaram ao lado do governo Biden para atingir uma meta ambiciosa, a de alcançar de 40% a 50% de carros híbridos plug-in e elétricos em 2030.
Isso é um volume muito expressivo, da ordem de 8 milhões de carros ao ano, considerando o mercado americano em 16 milhões, volume que geralmente alcança para fazer a “troca de frota”, dado que o país está consolidado há décadas.
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Também entram na conta os carros com células de combustível com hidrogênio, mas os híbridos comuns não foram citados, o que indica que morreram pelo caminho. Isso, sem dúvidas, será um problema para a Toyota.
Ainda que não seja uma obrigação, o dinheiro de Washington irá para aqueles que apostarão em EV e PHEV, assim como em Fuel Cell, o que bota a japonesa no grupo.
Contudo, Ford, GM e Stellantis deixaram clara sua posição com condições. Entre elas, que haja investimentos federais em pesquisa e desenvolvimento, infraestrutura elétrica, incentivos para compra de carro novo e uma cadeia de suprimentos robusta.
As montadoras querem garantir que a produção atenda a demanda e que não haja falta de peças e componentes, gargalo atual, que atinge todo o setor automotivo americano (e mundial) por falta de chips e outras peças.
Declarada pelo próprio presidente Joe Biden, a meta de até 50% de eletrificados acelera um processo que até então, internamente, era tocado pela Califórnia.
No mais populoso Estado americano, uma lei proibirá a venda de carros a combustão em 2035. Com o processo em andamento, o governo federal despejará dezenas de bilhões de dólares para impulsionar a eletrificação, mas não ficará só nisso.
A EPA, a agência federal de energia dos EUA, prepara-se para mudar as exigências para emissão de poluentes dos automóveis.
Por ora, não se sabe o quanto o governo quer baixar em CO2, mas isso forçará alguns fabricantes a eletrificar-se mais cedo ou pagar a conta de filtros mais caros para carros comuns.
[Fonte: WSJ]
Fonte: Agência Brasil
