A Ford já havia emitido uma nota sobre a Maverick, mas agora divulga oficialmente a chegada da picape média monobloco ao mercado brasileiro em 2022. Divulgada como “Futuros Lançamentos” junto da Transit, ela será um produto diferenciado.
Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul, diz: “A chegada da Maverick é mais um lançamento dentro da nossa estratégia de trabalhar com os pilares em que a Ford tem sucesso no mundo, com um produto inovador e conectado. A fidelização e atração de novos clientes é outro ponto essencial na estratégia da empresa, apoiada na qualidade dos produtos e serviços e no uso cada vez maior da conectividade”.
A informação mais importante, nesse caso, é que a Ford define a Maverick como um “produto de entrada na linha de picapes da Ford e irá redefinir o segmento, posicionada não só como uma picape mas também oferecendo uma alternativa aos consumidores de carros e SUVs.”
Considerando que a Ranger parte hoje de R$ 188.990 na versão XL cabine simples e R$ 189.590 na XLS (a XL CD é para trabalho), então podemos imaginar que a Maverick atuará numa faixa de preços inferior e não superior à atual picape média de chassi de longarinas, importada da Argentina.
Se fosse hoje, a Maverick poderia custar entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, mas não com o mesmo conteúdo do Bronco Sport Wildtrak, vendido por R$ 264.690. Por aqui, a Ford registrou o pacote FX4 dessa nova picape, disponível para XLT e Lariat.
Estas deverão ser as versões que a Maverick pode apresentar de fato no Brasil, dado que a faixa de entrada pode ser explorada como o Territory fez com as versões SEL (não mais vendida) e Titanium.
Já em relação à motorização, aí é que reside a questão. Nos EUA, a versão 2.5 Hybrid é a mais em conta, tendo tração dianteira. No caso da 2.0 EcoBoost, de 252 cavalos, há opção FWD e AWD. No Canadá, só AWD são vendidas.
Como há um rio de diferente de preço e proposta entre Maverick e Bronco Sport, nesse ambiente criado pela Ford Brasil, o provável é a versão 2.5 Hybrid desembarcar.
Isso também a nivela com a Fiat Toro e, se fosse Hybrid Flex, a coisa seria mais interessante. Ainda assim, o 2.0 EcoBoost é um velho conhecido e não seria má escolha, mas o Bronco Sport acabaria ficando ainda mais caro, afinal, como a Ford mencionou, ela oferece uma “alternativa aos consumidores de carros e SUVs”.
Então, seria melhor pegar uma picape com a mesma motorização e R$ 100 mil mais barata que comprar o SUV. No caso do híbrido, isso já não seria uma possibilidade, dada a diferença de potência, que na Maverick Hybrid é de 195 cavalos. O que você prefere?
Fonte: Agência Brasil