InícioCARROS E MOTOSCom 85 mil carros novos, julho teve menor estoque desde 1999

Com 85 mil carros novos, julho teve menor estoque desde 1999

O mercado brasileiro vive uma situação difícil em sua história e 2020 já passou… Com 85,1 mil carros em estoque no mês de julho, o Brasil registrou o menor volume de veículos disponíveis nos pátios desde 1999, segundo a Anfavea.

Os estoques de montadoras e concessionárias vêm sendo registrado desde o fim dos anos 90, mas agora chega a um patamar tão baixo que representa apenas 15 dias de vendas.

Para termos uma ideia de como isso é muito baixo, antes da pandemia, o setor acumulava 267 mil carros. A Anfavea revelou que a produção recuou 2% em julho e que o acumulado do ano baixou 4,2% em comparação com 2020.

Só as exportações caíram 29%, sendo 18,4% menos que o mesmo período de 2020, o ano da pandemia. O problema é bem conhecido e tem sua origem na Covid-19, quando as pessoas ficaram em casa para evitar a contaminação.

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Durante a quarentena global, o consumo de produtos eletrônicos disparou, porém, mesmo após a reabertura, a demanda continuou alta e as montadoras, que haviam cancelado suas compras de chips, rapidamente retomaram o ritmo.

Com 85 mil carros novos, julho teve menor estoque desde 1999

Entretanto, estas acabaram atingidas pela incapacidade dos fabricantes de semicondutores de atender uma demanda acima do normal. Assim, o problema brasileiro é também mundial, onde as montadoras não conseguem fornecimento regular de chips.

Aqui, a Anfavea diz que o mercado perdeu entre 100 mil e 120 mil carros no primeiro semestre. Contudo, se espera um número parecido no segundo, em virtude do problema não ter sido resolvido.

Atualmente, GM e Renault são as mais atingidas com a falta de peças e semicondutores para seus carros. Fiat e VW também possuem produção irregular no momento.

Com menos carros nas lojas, os preços dos seminovos dispararam, assim como dos usados mais antigos. A valorização, irreal para carros usados, continua a crescer no setor.

No setor automotivo mundial comenta-se que o problema começará a ser resolvido entre o segundo semestre de 2022 e 2023.

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Fonte: Agência Brasil

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