Rodando em testes há algum tempo no Brasil, o Honda City em carroceria hatchback prepara sua chegada ao mercado da Malásia com um teaser. O compacto, assim como aqui, tem a missão de substituir o popular Honda Fit, que ficou muito caro para as pretensões locais.
Por lá, o Honda City 2022 será oferecido nas duas carrocerias, assim como aqui, sendo o hatch um dos mais esperados, por ser o primeiro dessa categoria na Honda desde o Brio, que existe apenas na região. Aqui, será inédito, dado que apenas o Civic (VTi e DX) existiu nos anos 90, mas era considerado médio.
Assim como o Civic 11, o City de sétima geração compartilha quase toda a carroceria do sedã com o hatch, mudando essencialmente a traseira. Na Malásia, o City hatch chegará com motor L15B 1.5 i-VTEC (duplo comando de válvulas) com 121 cavalos e 14,7 kgfm, além de câmbio manual de cinco marchas ou CVT.
Por aqui, provavelmente o motor L15B assumirá o lugar do L15A atual, visto que o custo para a Honda para fazer aqui o P10 1.0 Turbo pode ser proibitivo, ainda mais com as contas apertadas na região. Este último estreou na nova geração do City na Tailândia, entregando 122 cavalos e 17,5 kgfm, o que daria aos “compactos” da marca um desempenho muito melhor, assim como economia extra.
Sem o Civic, a Honda poderia direcionar parte dos custos para o motor P10 que, com uma calibração diferenciada, poderia até ser adicionado ao Novo HR-V com mais de 130 cavalos, tirando assim o título de 1.0 mais potente do Brasil, do GSE 1.0 Turbo da Stellantis.
Como sabemos que a Honda não tem por costume correr atrás de números para se destacar, então, o P10 pode ficar para um segundo plano. Mas, se parece que o L15B seria um retrocesso nesse caso, pode não ser totalmente. O motivo é que a versão híbrida Intelligent Multi-Mode Drive (i-MMD) utilizá-lo com ciclo Aktinson.
Nesse caso, tanto sedã quanto hatch podem ter a versão híbrida e flexível com o L15B, tendo este na Tailândia 98 cavalos e 12,9 kgfm, além de um elétrico com 109 cavalos e 25,7 kgfm, que lança o City de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos. Aqui, seria interessante e pode acontecer, se a Honda mudar a decisão de só vender três híbridos importados.
Contudo, apenas o custo disso seria outro desafio para a Honda enfrentar aqui, dado que se tratará de um compacto híbrido, ainda que o City hatch tenha 4,34 m e o sedã disponha de 4,55 m. Para finalizar, com a polarização do mercado sobre os SUVs, seria lógico investir em sedã e hatch num momento em que todos querem utilitário esportivo?
[Fonte: Honda Malásia Facebook]
Fonte: Agência Brasil
