A BMW negou interesse em comprar a McLaren, segundo nota da montadora alemã, sobre o artigo do site alemão Automobilwoche.
Dizendo que o artigo está “errado”, a BMW nega que esteja em disputa com a Audi pela marca inglesa. Já a concorrente germânica, contudo, se posicionou diferente, ainda que de forma evasiva.
Na Audi, a empresa se diz “aberta a oportunidades”, mas não citou especificamente a McLaren. De qualquer forma, a declaração coloca sim lenha na fogueira.
Isso mostra que existe possibilidade de realmente a McLaren estar no radar de um ou dois fabricantes de veículos, dado que a empresa de Woking luta para se recuperar da pandemia.
Com vendas em baixa no período de quarentena, a McLaren teve que captar dinheiro no mercado financeiro com a venda de ações para ter caixa.
Em julho, a McLaren garantiu US$ 738 milhões com venda de ações para se recapitalizar e ainda outros US$ 620 milhões em emissão de títulos foram levantados para manter a empresa em bom estado financeiro.
No mês de outubro, a McLaren perdeu o CEO Mike Flewitt, após oito anos de gestão da marca. O pedido de demissão abrupto jogou panos quentes sobre a empresa inglesa.
Com um fundo garantidor do Bahrein por trás, a McLaren se sustenta em sua crise atual, mas comandada por Michael Macht e Paul Walsh, que dividirão os comandos da montadora.
Para termos uma ideia da situação, em abril, a McLaren vendeu sua sede em Woking e depois alugou de volta para obter dinheiro. Também concordou em vender um terço de seus ativos em competições para investidores americanos.
Por fim, se não entrar Audi e/ou BMW no negócio, a McLaren pode aliar-se a uma empresa de cheque em branco dos EUA em forma de parceria para manter-se bem, mas em meados da década.
Com isso, a marca inglesa seguiria os passos de marcas como Nikola, Lordstown e Polestar, que já se associaram com empresas desse tipo.
[Fonte: Auto News Europe]
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Fonte: Agência Brasil