A Ford escreveu – e ainda escreve – sua história com as picapes. Inicialmente símbolos de trabalho, e com público-alvo bastante específico, com o passar dos anos se tornaram objetos de desejo de outros segmentos da sociedade e consumidores de automóveis.
Historicamente a F1 deu início à saga da empresa em 1949. Era uma picape rústica e, como dito, voltada para o trabalho. Confiabilidade e durabilidade agradaram os fazendeiros dos Estados Unidos e logo ela ultrapassou fronteiras para novos mercados.
A evolução trouxe a F100 , com um estilo mais moderno e mais itens de conforto. Vale ressaltar que várias gerações da linha F foram sendo produzidas com melhorias em vários aspectos, tais como o conforto e tecnologia embarcada.
No Brasil a marca investiu nessa ideia. E deu certo. Apesar de que nossos vizinhos argentinos tiveram mais sorte, com uma variedade maior de gerações e opções de cabines e carrocerias. De qualquer forma por aqui também a linha se tornou sinônimo de qualidade e deixou saudades.
A F1000, chamada dessa forma por conta do motor à diesel, chegou ao mercado em 1979. A F100 com V8 fez história nos anos anteriores. Com disposição para o trabalho logo caiu no gosto dos produtores rurais e agradou na rotina diária.
Com o tempo opções mais confortáveis agradaram o público das cidades. O motor turbodiesel chegou em 1991 e foi o precursor entre as picapes grandes. Além disso itens como ar-condicionado e direção hidráulica incrementaram as vendas.
O exemplar da matéria é da versão XLT de 1998, último antes da chegada da F250. Sob o capô o lendário motor MWM X10 , reconhecido pela sua agilidade e força. Em breve traremos um comparativo entre Ford F1000 e Chevrolet D20, sua rival histórica.