A chuva que caiu no início da manhã desta sexta-feira (26) preparou o solo do Parque Bernardo Sayão, no Lago Sul, para receber 500 mudas de árvores típicas do Cerrado, numa iniciativa do Comitê de Voluntariado Ambiental da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Com participação da comunidade, na unidade de conservação, foram plantadas as espécies: araçá, mutamba, pajeú, angico e pombeiro, uma centena de cada. Os deputados Delmasso (Republicanos), vice-presidente da CLDF, e Robério Negreiros (PSD), segundo secretário, destacaram a importância da ação.
Robério, que é morador da região, salientou a articulação entre a comunidade e o poder público em prol da natureza. Além da Câmara Legislativa, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Novacap, Caesb e a Administração Regional do Lago Sul apoiaram a atividade. O parlamentar referiu-se ao voluntariado da Casa pela realização da terceira etapa do plantio de árvores nativas do bioma em parques do DF e ainda ao Ecolegis – Comitê Gestor da Sustentabilidade na CLDF, que busca promover a melhoria da gestão ambiental e incentivar práticas sustentáveis no cotidiano da instituição.
O deputado Delmasso também elogiou a parceria – “Estamos trabalhando para melhorar ainda mais o nosso meio ambiente” – e anunciou a próxima atividade do Comitê de Voluntariado a se realizar no dia 5 de março, no Parque Três Marias, na cidade de Santa Maria. Por sua vez, o secretário-geral do Ibram, Thúlio Moraes, reforçou que “os parques são da população”, ratificando frase que consta de placa instalada na entrada da unidade de conservação: “O cerrado é a nossa casa”. Ele elogiou o engajamento da CLDF na questão. Já o administrador regional Rubens Santoro defendeu que “as pessoas buscam qualidade de vida”.
Em seguida, junto com habitantes do local onde está situado o Parque Bernardo Sayão – uma área de 234 hectares, entre a QI 27 e 29 do Lago Sul e os condomínios Solar de Brasília e Estância Quintas da Alvorada –, as autoridades presentes ao ato plantaram mudas que ajudarão na consolidação daquela unidade ambiental, um lugar onde anteriormente era comum avistar “depósitos” de lixo e entulho.
Marco Túlio Alencar
Foto: Carlos Gandra/CLDF
Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa
