A situação dos profissionais que atuam no transporte escolar, serviço paralisado desde a interrupção das aulas devido à pandemia, voltou a ser debatida pelos deputados distritais na sessão remota da Câmara Legislativa desta quarta-feira (13). O deputado Valdelino Barcelos (PP) relatou reunião com representantes da categoria e considerou que a conjuntura “é de calamidade”. Apesar da reivindicação de um benefício de R$ 1,2 mil mensais, o GDF está destinando R$ 600,00 a cada transportador. “Ou paga a prestação do veículo ou come”, resumiu o parlamentar.
A deputada Júlia Lucy (Novo) observou que também está engajada na luta desses trabalhadores. “O governo decidiu que o ano letivo está perdido e oferece um valor irrisório a esses profissionais”, criticou. Na análise da distrital, o GDF pode remanejar verbas que seriam destinadas ao passe estudantil para garantir a parcela de R$ 1,2 mil. “Sem o passe, a economia para os cofres públicos chega a R$ 80 milhões”, calculou. Após a parlamentar, falou o deputado Joao Cardoso (Avante) que também apoiou a categoria em suas reivindicações.
Refis de volta à CLDF
O deputado Roosevelt Vilela (PSB) informou, durante a sessão remota, que o Governo do Distrito Federal enviou à Câmara Legislativa uma nova proposta do Programa de Incentivo à Regularização Fiscal – Refis. Sem adiantar o teor da proposição, disse que o projeto de lei foi protocolado nesta data.
Marco Túlio Alencar
Imagem: Reprodução/TV Web CLDF
Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa