DANIEL MONTEIRO
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O Governo do Estado anunciou, em coletiva on-line realizada nesta segunda-feira (30/11), que todos os municípios paulistas, inclusive a capital, vão retornar à fase amarela do Plano São Paulo de enfrentamento ao coronavírus e retomada econômica. A medida, válida a partir da próxima quarta-feira (2/12), foi tomada devido à piora nos indicadores estaduais de mortes, infecções e ocupação de leitos destinados à pacientes com Covid-19.
Com o recuo da fase verde para a fase amarela, haverá aumento das restrições de funcionamento de estabelecimentos comerciais em todo o território paulista. Apesar disso, a administração estadual anunciou que não haverá alteração na programação de volta às aulas e as escolas no Estado não serão fechadas. Até o anúncio desta segunda-feira, 76% da população de São Paulo, inclusive a capital, estava na fase verde, a mais branda em termos de restrições.
A fase amarela do Plano São Paulo permite o funcionamento, com restrições, do comércio de rua, shoppings centers, escritórios, bares e restaurantes, academias, salões de beleza e barbearias, que poderão operar presencialmente com até 40% de sua ocupação máxima e por, no máximo, 10 horas por dia.
Os estabelecimentos poderão funcionar até, no máximo, às 22h e os eventos com público em pé estão proibidos. “Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércios, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio da Covid-19”, destacou o governador João Dória.
Também foi anunciado que Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo decidiu diminuir o tempo de análise dos dados da pandemia, que era feito de 28 em 28 dias e passará a ser de 7 em 7 dias. “É uma medida de prudência que estamos tomando para melhorar o controle da pandemia”, explicou Dória.
Foi reforçado, ainda, o apelo para que a população siga as medidas sanitárias de proteção previstas pela quarentena, como a obrigatoriedade do uso de máscara ao sair de casa, seguir o distanciamento social de 1,5 metro, lavar as mãos, usar álcool em gel e evitar aglomerações.
A próxima reclassificação do Plano São Paulo está prevista para o dia 4 de janeiro de 2021. Também participaram da coletiva o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn; o coordenador-executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo; o coordenador do Centro de Contingência, José Osmar Medina; a secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen; e o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.
Os dados completos apresentados na coletiva desta segunda-feira podem ser acessados aqui e aqui.