KAMILA MARINHO
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O Comitê Emergencial de crise na Educação, vinculado à Comissão de Educação, Cultura e Esportes, debateu em reunião virtual, na tarde desta terça-feira (24/11), as possíveis complicações na área da educação levando em conta uma possível segunda onda de contágio da Covid-19.
A reunião foi presidida pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB), que demonstrou preocupação com a pandemia e os desdobramentos que podem atingir funcionários da área da educação e também aos alunos da rede de ensino da capital.
“Estamos vivendo um novo momento. Se por um lado há uma possível vacina chegando, por outro lado, o Brasil estaria entrando na segunda onda da doença. Diante disso, continua o impasse se as aulas retornam ou não. É uma crise que está instalada no país”, comentou o presidente da Comissão de Educação.
O vereador Toninho Vespoli (PSOL) também está preocupado com o aumento de novos casos de Covid-19. “Nós tínhamos a expectativa do retorno às aulas no início do ano que vem, mas agora me parece que o país está entrando nesta segunda onda de contágio. Tudo isso coloca novamente em debate o assunto sobre a reabertura das escolas”, lamentou Vespoli.
Bons resultados
Representando a APROFEM (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo), a vice-presidente, Margarida Genofre, observou que o Comitê tem alcançado os objetivos propostos pelo grupo de trabalho junto ao Executivo.
“Temos problemas ainda, mas uma das grandes questões que nós defendemos (a do não retorno às atividades escolares presenciais), e de certa forma, estamos vitoriosos em nossa campanha. Já foi anunciado que este ano as aulas não serão retomadas. Nós conseguimos garantir que as crianças, famílias e funcionários da área da educação não ficassem ainda mais expostos ao vírus”, observou.
A vice-presidente do SEDIN (Sindicato dos Educadores da Infância), Joélia Rodrigues, fez um balanço positivo das atividades do Comitê Emergencial de Crise na Educação durante desde o início da pandemia do coronavírus até agora.
“Neste ano muito difícil para todos, foi muito importante estarmos aqui, demonstrando a nossa posição contra qualquer retorno das aulas. Nós precisamos de segurança, de uma vacina com eficácia para a retomada das atividades”, completou Joélia.
Centro de Referência da Dança
A insegurança de profissionais e alunos do Centro de Referência da Dança de São Paulo, assunto debatido pela Comissão de Educação em sua última reunião, teve um desfecho favorável nesta terça-feira. O vereador Eduardo Suplicy (PT) trouxe boas notícias sobre a manutenção do local e a permanência das atividades da escola que fica no Vale do Anhangabaú.
“Eu conversei há pouco com o secretário de Cultura, Hugo Possolo. Ele me disse que está garantido que o Centro de Referência da Dança não será deslocado do centro da capital e as atividades vão continuar. Todos os trabalhadores, alunos, usuários e apoiadores do local podem ficar sossegados”, comemorou Suplicy.
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