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Capital e Grande São Paulo avançam para a fase verde da quarentena estadual


DANIEL MONTEIRO
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Foi anunciado, nesta sexta-feira (9/10), o avanço da capital paulista, da Grande São Paulo e das regiões da Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Sorocaba e Taubaté para a fase verde do Plano São Paulo de controle da pandemia e retomada consciente de atividades econômicas não essenciais. Com a atualização, 76% da população do Estado segue para a fase verde do plano.

A mudança para a penúltima fase mais branda da retomada começa no sábado (10/10) e vai até o dia 16 de novembro, quando haverá nova atualização. Na fase verde, o rol de permissões para atendimento presencial com restrições de acesso e protocolos sanitários é ampliado para atividades culturais, convenções e eventos sociais ou de negócios.

As regiões de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Franca, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto São João da Boa Vista e São José do Rio Preto prosseguem na etapa amarela. Já a região de Barretos teve piora nos índices de avanço da pandemia e regride para a fase laranja.

Após 130 dias de vigência, também foi anunciado que o Plano São Paulo passa por nova recalibragem de indicadores, áreas de monitoramento e normas de abertura do comércio para flexibilização da quarentena.

Agora, a evolução da pandemia será considerada na comparação entre as médias móveis de novos casos e mortes dos últimos 28 dias e o período epidemiológico equivalente imediatamente anterior. Antes, as médias eram comparadas em espaços de sete dias.

Outra mudança amplia o horário de funcionamento do atendimento presencial de oito para dez horas diárias na fase amarela. A capacidade máxima de público, entretanto, continua mantida em 40% – exceto academias, com limite de 30%. Nas regiões que avançaram para a fase verde, o atendimento local pode ser feito por até 12 horas diárias, com máximo de 60% da capacidade para todos os setores liberados.

Para bares, restaurantes e demais estabelecimentos com consumo local de alimentos e bebidas, o atendimento presencial é permitido entre 6h e 22h, desde que respeitados os limites de dez horas de expediente na fase amarela e 12 horas na fase verde. Em ambas, os estabelecimentos com funcionamento noturno deverão fechar as portas às 22h, mas podem autorizar a permanência de clientes que já estão no local até as 23h.

Atividades que gerem aglomeração, tais como festas, baladas, presença de torcedores em eventos esportivos e grandes shows com público em pé continuam proibidas em todos os 645 municípios de São Paulo. A liberação só deve acontecer em eventual avanço para a fase azul ou após a disponibilização de uma vacina contra o coronavírus.

Já a Região Metropolitana de São Paulo, que era dividida em seis sub-regiões de saúde, volta a ser classificada como uma única área de controle da pandemia com a redução das taxas de ocupação hospitalar.

Apesar dos avanços, continua a recomendação de que a população mantenha a higiene frequente das mãos, o distanciamento social e o uso obrigatório de máscaras em locais de acesso coletivo e nos veículos de transporte público ou por aplicativo.

Mais sobre o coronavírus

De acordo com boletim diário desta sexta-feira (9/10) publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19), a capital paulista contabiliza um total de 13.095 vítimas da Covid-19.

Há, ainda, 342.345 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus e 431.802 casos suspeitos sob monitoramento. Até o momento, 473.226 pessoas receberam alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo nesta sexta-feira.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, nesta sexta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na Grande São Paulo é de 42,2%.

Já na última quinta-feira (8/10), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 41%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Ações e Atitudes

Na próxima segunda-feira (12), comemoram-se o Dia das Crianças e o Dia Nacional da Leitura. Além disso, neste ano, entre os dias 11 e 17 outubro, também será celebrada a Semana Nacional da Leitura e da Literatura.

Com o objetivo de aproveitar as homenagens, as bibliotecas de São Paulo e Parque Villa-Lobos prepararam programações com atividades voltadas para o público infantil que está aprendendo a ler e que tem a leitura como hábito.

E, por conta da pandemia do novo coronavírus, a programação das duas instituições culturais será transmitida pela internet.

Populares entre as crianças, os grupos Trii e Tiquequê fazem lives no Especial Dia da Leitura. No sábado (10/10), às 15h, na Biblioteca de São Paulo, Marina Pittier, Fê Stok e Ed Encarnação, do Grupo Triii, apresentam o show “Miudinho”.

No domingo (11/10), às 15h, na Biblioteca Villa-Lobos, Diana Tatit e Wem, do Tiquequê, apresentam um show em que alternam números musicais com algumas brincadeiras e conversas informais com o público.

As apresentações serão transmitidas ao vivo pelo Facebook da Biblioteca de São Paulo (@BSPbiblioteca) e da Biblioteca Villa-Lobos (@BVLbiblioteca). Não é necessário fazer inscrição.

Além disso, a atriz e escritora Marina Bastos comanda a Hora do Conto Interativa On-line na Biblioteca Villa-Lobos, que acontece no dia 17, às 16h. Nessa roda virtual especial do programa, ela contará a história da Branca de Neve, dos irmãos Grimm. Para participar, acesse www.bvl.org.br/inscricao. As vagas são limitadas.

O Grupo Êba também se apresenta nas duas bibliotecas para contar histórias da tradição oral, com interpretação na língua brasileira de sinais. Na Biblioteca de São Paulo, no dia 24 de outubro, às 16h, é a vez da lenda do Boi Bumbá. Para participar, basta acessar www.bsp.org.br/inscricao (vagas limitadas).

Na Biblioteca Villa-Lobos, em 31 de outubro, às 16h, o grupo narra a lenda sul-africana de Mazanendaba, que viajou em busca das histórias que sumiram da cabeça do seu povo. As inscrições podem ser feitas a partir desta sexta-feira (9/10), às 10h. Para participar, acesse www.bvl.org.br/inscricao (vagas limitadas).

A programação completa e mais informações nos sites da Biblioteca de São Paulo (www.bsp.org.br) e da Biblioteca Villa-Lobos (www.bvl.org.br).

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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