DANIEL MONTEIRO
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Segundo dados do painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), o Brasil registra nesta quinta-feira (20/8) 3.501.975 infectados pelo novo coronavírus (causador da Covid-19), sendo 45.323 novos casos confirmados nas últimas 24 horas. Na contagem do Conselho, entre quarta e quinta-feira houve 1.204 mortes causadas pela doença, totalizando 112.304 vítimas fatais da Covid-19.
Em relação às últimas 24 horas, o boletim diário do Ministério da Saúde traz os mesmos números: 1.204 óbitos e 45.323 novos casos confirmados do novo coronavírus, totalizando 112.304 mortes e 3.501.975 infectados pela doença desde o início da pandemia no país.
Considerado epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo registrou, nesta quinta-feira (20/8), 27.905 vítimas da Covid-19, sendo 314 óbitos nas últimas 24 horas. Há, ainda, 730.828 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus – aumento de 9.451 diagnósticos entre quarta e quinta-feira.
Hoje, dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 644 cidades, sendo 511 com um ou mais óbitos.
Em relação ao sistema de saúde público paulista, nesta quinta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Estado é de 56,8%. Na Grande São Paulo, o índice chega a 54,8%.
Na última quarta-feira (19/8), o isolamento social no Estado de São Paulo chegou a 43%, mesmo índice registrado na capital paulista. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
A Câmara durante a pandemia
Na próxima quarta-feira (16/8), a Comissão de Finanças e Orçamento realiza Audiência Pública virtual para debater, junto ao Executivo e representantes das categorias, a retomada das atividades dos setores de eventos e turismo da capital e as medidas a serem tomadas pelo poder público para apoiar os segmentos que foram amplamente prejudicados pela pandemia da Covid-19.
Foram convidados o secretário municipal da Casa Civil, Orlando Lindório de Faria, o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, e a Coordenadora da Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), Solange Maria de Saboia e Silva.
Ações e Atitudes
Desenvolvida por meio de uma colaboração entre a startup Omni-electronica e o HC (Hospital das Clínicas) da FM-USP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), uma tecnologia permite capturar amostras do novo coronavírus no ar e, assim, monitorar a segurança de ambientes com grande concentração de pessoas. Os pesquisadores acreditam que o sistema poderá ser útil na retomada das atividades econômicas.
A empresa é apoiada pelo Programa Pipe (Pesquisa Inovativa em Pequena Empresa), da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Com o auxílio, a Omni-electronica – fundada por egressos da Poli-USP (Escola Politécnica) – já havia desenvolvido o sistema SPIRI, que integra diferentes sensores para monitorar a qualidade do ar em ambientes fechados. Agora, ele consegue detectar também o novo coronavírus.
O serviço de monitoramento da qualidade do ar é oferecido por meio de uma assinatura. Um aparelho instalado no local com vários sensores integrados envia as informações para a central, que gera laudos on-line em tempo real. Os técnicos, então, podem instruir o cliente sobre a melhor forma de aumentar a circulação do ar quando ela não está adequada.
Os resultados do estudo capaz de detectar o novo coronavírus com o sistema de monitoramento da qualidade do ar estão sendo preparados para publicação em periódico científico.
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