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Brasil registra 1,3 mil mortes e 59,9 mil casos de Covid-19 em 24 horas


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DANIEL MONTEIRO
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Segundo dados do painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), o Brasil registra nesta quinta-feira (23/7) 1.311 óbitos e 59.961 casos confirmados do novo coronavírus (causador da Covid-19) nas últimas 24 horas. Na contagem do Conselho, desde o início da pandemia o país teve 84.082 mortes e 2.284.475 infectados pela doença.

O boletim diário do Ministério da Saúde traz os mesmos dados: 1.311 óbitos e 59.961 novos casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 84.082 mortes e 2.284.475 infectados pela doença desde o início da pandemia no país.

Considerado epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo registrou, nesta quinta-feira (23/7), 20.894 vítimas da Covid-19, sendo 362 óbitos registrados nas últimas 24 horas. Há, ainda, 452.007 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus – aumento de 12.561 novos diagnósticos entre terça e quarta-feira.

Hoje, dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 637 cidades, sendo 447 com um ou mais óbitos. Em relação ao sistema de saúde público paulista, nesta quinta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Estado é de 66,2%. Na Grande São Paulo, o índice é de 63,7%.

Na última quarta-feira (22/7), o isolamento social no Estado de São Paulo chegou a 43%, mesmo índice atingido na capital. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

MAIS SOBRE O CORONAVÍRUS

De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (23/7) pelo Centro de Contingência do Governo do Estado, a cidade de São Paulo registrou queda de 26% na média do número de casos de Covid-19 confirmados na última semana.

A média móvel dos últimos sete dias na capital foi de 1.638 infecções. Na semana anterior, o número era de 2.215. Já a média do número de mortes foi de 89 para 73 na última semana — queda de quase 18%.

Por outro lado, houve piora nos índices do interior do Estado, com alta nos números de casos e mortes causadas pelo novo coronavírus. Nos municípios do interior, houve aumento de 3,2% na média do número de casos confirmados e de 9% de mortes.

A CÂMARA DURANTE A PANDEMIA

Na próxima terça-feira (28/7), a partir das 11h, sugestões, opiniões, contribuições e críticas serão coletadas em Audiência Pública que vai discutir o PL (Projeto de Lei) 452/2020, de autoria do Poder Executivo, que indica os protocolos de saúde para o retorno das aulas presenciais na capital paulista, estabelece ações pedagógicas e cria programas para auxiliar alunos e profissionais da educação.

A audiência é uma iniciativa conjunta da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa) e da Comissão de Educação, Cultura e Esportes. A previsão do Governo do Estado de São Paulo é de que as atividades escolares sejam retomadas presencialmente em 8 de setembro.

A população poderá colaborar com a discussão fazendo inscrição prévia para se pronunciar durante a transmissão ou enviar propostas por escrito através do preenchimento de formulário. A audiência ainda será transmitida pelo Auditório Virtual, redes sociais e canal do YouTube da Câmara.

AÇÕES E ATITUDES

Intrigados com a grande variabilidade clínica da Covid-19, que pode atingir tanto pessoas jovens, que desenvolvem formas letais da doença, até pessoas com mais de 80 anos, que contraem a doença e se recuperam, pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) estão estudando a resistência dos superidosos (acima de 80 anos) à Covid-19, relacionando causas genéticas e reações imunológicas desses organismos ao desenvolvimento da doença.

Segundo os pesquisadores da universidade, a diferença constatada nas diferentes respostas imunológicas das pessoas pode indicar a influência de fatores genéticos para o agravamento da doença. Pesquisas anteriores à pandemia, inclusive, já mostravam que pacientes com as mesmas mutações genéticas podiam apresentar formas graves ou leves de uma mesma doença, situação observada com a Covid-19 e em relação aos superidosos.

Os autores do estudo estão coletando amostras para tentar explicar qual o mecanismo que oferece essa resistência, considerando pessoas jovens que vão a óbito, mesmo sem comorbidades, e as pessoas assintomáticas e resistentes.

Os estudos estão focados na análise da resistência de superidosos, bem como de pessoas que convivem, como casais, nos quais um dos indivíduos contraiu a doença e o outro não. Pessoas que se enquadrem no perfil da pesquisa interessadas em participar como voluntários podem entrar em contato com o Centro de Pesquisas sobre Genoma Humano e Células-Tronco através do e-mail [email protected].

 

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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