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Brasil atinge 90 mil mortes e 2,5 milhões de casos de Covid-19


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DANIEL MONTEIRO
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Segundo dados do painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), o Brasil registra nesta quarta-feira (29/7) 1.664 óbitos e 72.377 casos confirmados do novo coronavírus (causador da Covid-19) nas últimas 24 horas. Na contagem do Conselho, desde o início da pandemia o país teve 90.134 mortes e 2.553.265 infectados pela doença.

Já o boletim diário do Ministério da Saúde traz 1.595 óbitos e 70.074 novos casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 90.134 mortes e 2.553.265 infectados pela doença desde o início da pandemia no país.

Considerado epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo registrou, nesta quarta-feira (29/7), 22.389 vítimas da Covid-19, sendo 330 óbitos contabilizados nas últimas 24 horas.

Há, ainda, 514.197 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus – aumento de 13.896 novos diagnósticos entre terça e quarta-feira. Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 639 cidades, sendo 466 com um ou mais óbitos.

Em relação ao sistema de saúde público paulista, nesta quarta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Estado é de 65,5%. Na Grande São Paulo, o índice chega a 63,6%.

Na última terça-feira (28/7), o isolamento social no Estado de São Paulo chegou a 43%, mesmo índice atingido na capital. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Mais sobre o coronavírus

Em coletiva nesta quarta-feira (29/7), o Governo do Estado anunciou a arrecadação de R$ 96 milhões em doações privadas para a construção de uma fábrica para produção exclusiva da vacina contra o novo coronavírus.

A meta é alcançar R$ 130 milhões para dobrar a atual capacidade de produção do Instituto Butantan, que é de 120 milhões de doses por ano da potencial vacina contra o vírus causador da Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e que está em etapa final de testes clínicos no Brasil.

A campanha de arrecadação vai prosseguir até o final de agosto para que os R$ 34 milhões restantes sejam arrecadados com apoio de empresas e grupos filantrópicos privados. As doações serão transferidas integralmente à Fundação Butantan e verificadas por empresas de consultoria financeira para reforçar a transparência da iniciativa.

O anúncio desta quarta se soma à informação dada na última terça-feira (28/7) pelo Governo do Estado, de que os testes clínicos da vacina contra o novo coronavírus começam nesta semana em quatro novos centros de pesquisa.

A testagem coordenada pelo Instituto Butantan terá a participação de 9 mil voluntários e deve ser concluída entre o fim de outubro e o início de novembro. Dos 12 centros de pesquisa selecionados no Brasil, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas e o HC (Hospital das Clínicas) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo) iniciam a pesquisa nesta quinta-feira (30/7).

Já na sexta-feira (31/7), é a vez da Universidade Municipal de São Caetano do Sul e do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

O Emílio Ribas e o Centro da UFMG contarão com 852 participantes cada. Já a Universidade Municipal de São Caetano do Sul terá 652 voluntários, além de outros 500 no HC de Ribeirão Preto.

O primeiro centro a testar a Coronavac em voluntários foi o HC da Faculdade de Medicina da USP, na capital, na última terça-feira (21/7). A terceira fase de testes no HC em São Paulo é direcionada a 890 voluntários. O início dos testes nos demais centros será anunciado nos próximos dias.

Atuação do município

Na última terça-feira (28/7), os 70 parques públicos municipais de São Paulo, reabertos à visitação pública desde o dia 13 de julho, registraram a presença de 46.426 visitantes. Como medida de prevenção contra o novo coronavírus, a circulação de pessoas nos parques está restrita e o controle é feito na entrada dos locais.

Os cinco parques mais visitados foram: Parque do Ibirapuera (15.519 visitantes), o Parque do Carmo (6.100), o Parque da Aclimação (3.694), o Parque da Independência (3.408) e o Parque da Luz (1.777). O parque menos visitado foi o do Itaim, com 26 visitantes.

Ações e Atitudes

Nesta quarta-feira, o Governo do Estado anunciou a realização das primeiras testagens para detectar o novo coronavírus em moradores da comunidade quilombola Peropava, localizada em Registro, no Vale do Ribeira.

Foram disponibilizados testes rápidos sorológicos para 120 quilombolas. Também serão distribuídos cestas básicas, cobertores, máscaras e álcool em gel para as 32 famílias residentes no local. A meta da administração estadual é chegar a 233 mil testes em pessoas de populações vulneráveis.

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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